Vinhos franceses abaixo de 27 reais com qualidade? Onde? Fui conferir...

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Confesso que fiquei curiosa, com a suposta qualidade, de vinhos que atravessaram o oceano, enfrentaram a carga de impostos do Brasil e ainda assim, custam ao consumidor final, menos de 27 reais.
Como sabem, gosto de passar informações seguras, com qualidade, ou seja fidedignas, ou pelo menos que eu acredite que seja, o Vinho e Delícias é acima de tudo um diário meu sobre vinhos, portanto eu mesma o consulto e divido com os colegas minhas descobertas, mas elas tem que ser possíveis para todos, senão não vai adiantar informar, sem informar nada…rs…
Faz pouco tempo rolaram alguns vinhos, recomendados por um colega, que mora na França, segundo as informações, os mesmos teriam qualidade e estariam em uma loja virtual a preços bem tentadores.

Obviamente que entrei no endereço, e tentei fazer a compra, até que me deparei com o sistema de cálculo de frete que recusou vários fretes aqui de São Paulo, comecei a procurar a política de entrega do site e descobri que o supermercado, de Belo Horizonte, abriu um site para atender apenas aos seus vizinhos do bairro…rssss… faz a entrega diretamente e não tem sistema de entrega para qualquer outra cidade.  O site é praticamente um telefone local, para pedidos no bairro, já viram isto? Acho que eles pensaram em um catálogo virtual que atenda os seus vizinhos.
O supermecado do qual falo é o Super Nosso em Casa, que realmente é “super deles”, ou seja um site que não faz entregas pelo correio e portanto, como uma loja virtual  é completamente desprovido de um mínimo de funcionalidade.
Assim amigos, ainda em busca dos vinhos, tentei encontrá-los em outros locais e acabei no Zona Sul, site que embora faça entregas um pouquinho mais longe de sua sede, não sai do Rio de Janeiro, acredito que sejam eles que importam estes vinhos, mas se disponibilizam só localmente, isto perde a função. Cotar um vinho que está limitado a uma região, é como cotar um vinho fora do Brasil, não deve participar de por exemplo tabelas comparativas de preços seja de lojas ou de importadoras, porque se temos que viajar para ter o vinho, certamente que o seu custo, é infinitamente maior.
Ou seja, ficamos na mesma.

Se alguém for de Belo Horizonte ou do Rio de Janeiro, tente encontrá-los.
Os vinhos são:

Aimery Chardonnay VDP d'OC R$ 25,90
Colombelle L'Original - VDP Gascogne R$ 25,90
Chemin des Pelerins 2009 AOC SAint Mont R$ 25,90
Eu continuarei sem saber se a informação tem valia ou não, pois não dá acesso  aos vinhos e portanto não se tem como avaliar a qualidade deles, meio difícil de acreditar, como em Papai Noel, né?
De qualquer forma, quem for vizinho ao “ super deles”…dê uma caminhada até lá e tente matar esta charada.
Enoabraços,

Já degustou um espumante de cabernet sauvignon?


Fico fascinada com os espumantes nacionais, pela vivacidade, aromas expressos com delicadeza, e o frescor, que não vem do geladinho e sim da integração dos aromas e sabores em boca.
Resolvi colecioná-los em minhas análises, em minhas lembranças, aqui no Vinho e Delícias e me dedicarei a visitar, assim que possível, cada uma das vinícolas para me aprofundar no tema.
Inicio a série, falando de um espumante rosé de altitude, da região de Treze Tílias, em Santa Catarina, de uvas provenientes de vinhedos de São Joaquim e Serra do Mararí acima de 1200 metros.

Espumante Rosé Brut Kranz 2011
Elaborado com a uva cabernet sauvignon,  graduação alcóolica de 12,4º.
De cor rosada intensa, pendendo para o pêssego, muito aromático, com cerejas, maças permeado, por discretas notas florais, em boca cheio, boa acidez e equilíbrio com boa persistência, saborosíssimo.
Me chamou atenção, provei e gostei, acompanharia bem um daquelas longas conversas, alegres e descontraídas, sem tempo para acabar.


Enoabraços,

Camila H. Coletti

Os melhores espumantes rosés do Circuito Brasileiro de Degustação

Polêmicas e preconceitos à parte, no fundo todos quando tem a experiência de levar a boca um bom rosé, logo se apaixonam por ele, e o Brasil já tem alguns ótimos exemplares.
Como no caso da matéria anterior, dentre os que consegui degustar, estes são os que mais gostei, confesso que no caso dos rosés, eu diria que o índice foi mais baixo de rejeição, a enorme maioria se mostrou com consistência, sabor, aroma e intensidade compatível, ao estilo de vinho.
Vamos a eles, somente um é elaborado pelo método champenoise, os demais no charmat. Aqui é mesmo apenas para informar, estou falando de cada um deles em postagens individuais, com preços e dicas, realmente todos tem encantos que vale a pena conhecer então me dedicarei a eles individualmente.

Espumante Rosé Brut KRANZ
 
Espumante rosé Brut Quinta Don Bonifácio na foto inicial e abaixo:
Espumante rosé Demí-sec Quinta Don Bonifácio

Pizzato Brut Rosé

Aurora Brut Rosé


Vou lançar aqui minha coleção de espumantes nacionais.
Aguardem!

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Conheça os melhores vinhos brasileiros acima de 50 reais

Vinho
Escolhidos durante o Circuito Brasileiro de Degustação 2013 em SP, também não os degustei e prefiro não opinar, como no caso da postagem anterior, apenas estou informando os resultados. Estes abaixo segundo os participantes, seriam os melhores vinhos nacionais acima de 50 reais, obviamente, dentre os que participaram da prova, infelizmente não tenho esta relação, dos que participaram,  mas certamente que muita coisa boa ficou de fora dela.

É uma  pena, quando a informação não é completa,  pois gera conclusões equivocadas, deveriam divulgar quais foram os vinhos que participaram da prova.

1 - Rar Cabernet Sauvignon / Merlot
2 - Pizzato Dna 99 Merlot
3 - Miolo Lote 43
4 - Don Abel Rota 324 Cabernet Sauvignon
5 - Almaunica Reserva Syrah

Resultado dos vinhos abaixo de R$ 50,00 AQUI

Enoabraços,
Camila H. Coletti


Conheça os melhores vinhos brasileiros abaixo de 50 reais


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Segundo a avaliação feita durante o Circuito Brasileiro de Degustação em São Paulo, estes são os melhores vinhos brasileiros com valor ao consumidor abaixo de 50 reais, não posso opinar, pois não degustei nenhum deles, estava focada nos espumantes, então a dica fica no escuro…rs… registro aqui, apenas um relato de resultados.

1 - Do Lugar Cabernet Franc
2 - Pizzato Merlot
3 - Casa Perini Tannat
4 - Monte Paschoal Dedicato Cabernet Sauvignon
5 - Salton Intenso Merlot

Enoabraços,
Camila H. Coletti




O Rio também terá vinhos de Trás-os-Montes

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E está pertinho, portanto se liguem os amigos cariocas, pois será mais uma oportunidade de conhecer e desfrutar destas delícias, descobrir a diversidade dos vinhos portugueses.

Ainda dá tempo é só entrar em contato pelos fones ou pelo e-mail do convite acima.

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Olhe o vinho de Trás-os-Montes, apresentando-se para o Brasil

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Vá conhecer a diversidade dos vinhos portugueses, recebi com pedido de divulgação, e repasso aos amigos, deste nosso amplo Brasil.
O convite é válido basta você fazer contato pelos fones acima ou pelo e-mail.

Aproveite a dica, não é só em São Paulo e Rio que acontecem bons eventos e são apresentados bons vinhos.

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Os melhores espumantes brancos do Circuito brasileiro de degustação – Parte 2


Não sou de notas e a meu ver, notas só do Jorge Lucki, Robert Parker, e Jancis Robinson, não posso considerar notas de pessoas que  não conheço o suficiente, para dimensionar nem seu conhecimento do tema vinho, e nem sua neutralidade em notas que não foram dadas às cegas, bem como a sua capacidade de separar variáveis, como o seu gosto pessoal. Assim, vamos deixar de lado isto de pontuação de vinhos, pois isto é tema apenas para concursos, ou seja avaliações às cegas, aqui em sites e blogs não cabe, e é totalmente desprovida de qualquer valor de credibilidade, por mais capacidade e conhecimento que a pessoa eventualmente  tenha, o que certamente não é o caso da maioria,  mas como disse, avaliações que não foram feitas às cegas, não dão recursos mínimos, de controles necessários de variáveis, que interferem crucialmente no resultado.

Então,  seguindo na lista de espumantes que me agradaram, já citei o Extra Brut da Campos de Cima e agora saliento também o brut, já apreciava ambos e foi apenas uma confirmação. O Brut, que se mostrou equilibrado, sedutor e envolvente.

E sigo com dois desconhecidos meus,
Da Dunamis  o Ar Brut, cheio de encantos próprios,


Uma novidade pra mim também, o Interessante  Sozo, pelo método champenoise, agradável em sabores e aromas.


Os já conhecidíssimos espumantes da Aurora, tanto o Blanc de blanc (100% chardonnay) como o Blanc de noir (100% Pinot Noir), fáceis de serem encontrados inclusive em supermercados, integrados e interessantes.

Não degustei no evento os espumantes da Casa Valduga, não sei se estavam lá, vi a linha Domno, mas não os degustei, pois o stand estava pouco acessível no dia, e não pude retornar no dia seguinte, porém, tenho degustado recorrentemente os espumantes Casa Valduga, pelo método champenoise, que aprecio e sempre me trazem bons momentos, estes indico sempre, estive no evento deles aqui em SP e não posso deixar de me fascinar pelo Maria Valduga, porém, com reservas ao preço de venda ao consumidor final, que fica em torno do preço de um champagne, que vem de uma região única no mundo todo, Champagne e que atravessa o oceano, nem falarei muito das taxações, pois os nacionais pagam quase o mesmo valor, pouca coisa menos, ou seja, o vinho está taxado demais, venha ele de onde vier, precisamos lutar contra isto ou acabaremos, vendo uma massa enorme de desempregados do setor em breve, e nós, tomando água, para matar a sede e imaginação para lembrar do que tínhamos em nossas taças, pois não existe qualquer bebida, que vá substituir a diversidade os sabores e aromas do vinho, os benefícios à saúde e os bons momentos propiciado por esta bebida que tem o poder de trazer para as nossas taças, pelo trabalho do homem, toda a expressão da natureza.

Enoabraços,

Camila H. Coletti

A lista de classificação às cegas dos melhores vinhos Argentina, Brasil e Chile no Winein

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Acima de 50 reais, a lista dos melhores vinhos e a classificação oficial destes vinhos que  concorreram no painel de vinhos do Brasil, Argentina e Chile, que aconteceu durante o Circuito Brasileiro de Degustação de São Paulo e o Winein.
Os vinhos foram apresentados às cegas para o juri presente.

Vejamos o resultado:

1º - Miolo Lote 43 2011 - Brasil
2º - Pizzato DNA 99 2008 - Brasil
3º - Errazuriz Max Reserva Carménère 2010 - Chile
4º - Kaiken Corte 2011 - Argentina
5º - Clos de los Siete - Argentina
6º - Decero Remolinos Vineyard  Cabernet Sauvignon 2010 - Argentina
7º - Achaval Ferrer Malbec 2011 - Argentina
8º - RAR Cabernet Sauvignon/Merlot 2008 - Brasil
9º - Almaúnica Reserva Syrah 2011 - Brasil
10º - Pulenta Estate Cabernet Sauvignon 2010 - Argentina
11º - Viña Alicia Paso de Piedra Cabernet Sauvignon 2009 - Argentina
12º - Don Abel Rota 324 - Cabernet Sauvignon 2005 - Brasil
13º - Montes Twins 2011 - Chile
14º - Ventisquero Ramirana 2010 - Chile
15º - Morandé Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2009 – Chile

Enoabraços,

Camila H. coletti


Os melhores espumantes brancos do Circuito brasileiro de degustação – Parte 1


Quem não tem a curiosidade de conhecer as borbulhas da nossa terra que tem encantado o mundo em concursos internacionais?
Eu foi ao Circuito ligada exatamente nisto, não daria para degustar tudo o que foi ofertado neste evento, mas certamente muitas pérolas foram apresentadas, eu trago aqui as minhas escolhas em termos de espumantes brancos da categoria Brut ou Extra Brut. Não degustei todos, e dos que degustei, descartei alguns poucos que considerei ralos, sem expressão, mas a enorme maioria, tem encantos especiais sim, seja no aroma ou da estrutura,  expressando muito bem seu terroir, é o espumante brasileiro mostrando que tem o seu valor sim,  embora eu fique meio reticente com os preços, não irei informá-los mesmo porque, muitos não tem distribuidores por aqui, tem que comprar por site, tem a questão do frete e por ai vai.
Informarei o site do produtor.
Bom vamos lá aos vinhos, segue a primeira parte, se você os encontrar por ai, aproveite, você vai gostar.
Não entrarei no mérito de técnicas e recursos utilizados, e nem dos preços do produto ao consumidor.
Habitat da Quinta Don Bonifácio – Brut, pelo Método champenoise, denominado aqui no Brasil de “Tradicional”.  Região Caxias do Sul.
Melhor espumante no Top Ten Expovinis 2012
Grande medalha de Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas –Ed. Br.2011
www.quintadonbonifacio.com.br

Campos de Cima Extra Brut, método champenoise, região da Campanha Oriental.
www.camposdecima.com.br
Miolo Bueno Cuvée Prestige, brut pelo método champenoise, Garibaldi, Vale dos Vinhedos.
Obs: Linha Vinhos de autor: Galvão Bueno, que uniu-se aos especialistas Roberto Cipresso e Michel Roland, para escolha de safras, terroir e técnicas, na criação de sua linha exclusiva de vinhos.
www.miolo.com.br

Enoabraços

Sommelier, eca…???? Por quê? Aiaiai…

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Parem com isso, tem gente que acha bonito falar assim de um sommelier e não se dá conta de fala muito mais de sí mesmo do que imagina, se revela pequeno, medroso e insignificante.  Temos que ocupar o nosso lugar, como apreciadores de vinhos sim, hora de largar esta máscara de deboche e sair deste lugar auto-depreciativo, que fala mal daquilo que tem medo. Tem gente estimulando e depreciando uma profissão, que requer muito estudo e dedicação, não gosto disso e critico este tipo de divulgação depreciativa,  tanto com o sommelier, como com o vinho, colocando o vinho, como algo inacessível. Todo brasileiro tem direito a um bom vinho e a um bom serviço de vinho. Por que não? Vamos deixar de ser tupiniquins, crescer e ocupar nosso espaço no mundo, como consumidores de vinho de qualidade.

O sommelier ou sommelière (feminino) não é bicho papão e não está no restaurante, para menosprezar você, que é o cliente dele, o que garante o seu trabalho e o seu espaço profissional, ele está lá pra te servir, para tornar a sua experiência gastronômica, mais fantástica ainda, e acima de tudo, ele está lá para atender o teu gosto, se ele te recomendar para acompanhar o peixe que você escolheu, um vinho branco ou um espumante, mas você quiser abrir um potente cabernet sauvignon e tomá-lo com o peixe, a decisão é sua, vai ser um horror em boca, e você vai descobrir loguinho, no primeiro gole, sua namorada vai achar o vinho amargo, e talvez ela não te acompanhe mais num vinho, talvez ela te compare com o antigo namorado que ouvia o sommelier…rs… houve uma desarmonização, o sommelier sabia disso e queria evitar esse sofrimento pra você,  mas saiba que ele, o sommelier, é instruído a te respeitar, assim, se tua opção é o cabernet sauvignon com o peixe, faça isso, você tem este direito, sua cabeça sua sentença,  portanto meu amigo, você está com medo de quê? Não deprecie aquilo que você desconhece.

A boca é sua, o dinheiro é seu e seja bem-vindo. Não precisa querer disputar conhecimento, com o sommelier, pois ele, é o especialista, você é o cliente, ele se dedicou a aprender, a estudar muito, pois o universo dos vinhos requer conhecimento do mundo inteiro, de geografia, história, química e muito mais, e  está ali, num horário que poderia estar no lazer, como você provavelmente está, mas está no trabalho dele, porque ele escolheu este conhecimento, como o seu foco de trabalho,  merece o respeito por isto, como todos nós merecemos, em nosso foco de dedicação,  e ele está lá pra te servir, você é o cliente, se por acaso você for um enófilo, ou seja um apreciador mais inteirado, que costuma ler e frequentar cursos, ótimo,  você tem ali, alguém para tirar suas dúvidas sobre o vinho em questão. Se você, apenas quer tomar um vinho em paz, nossa,  o sommelier é a pedida, pois ele pode te dizer o que está na garrafa antes mesmo de você abrí-la, se você quer algo mais intenso, ou mais ácido, ou menos, mais aromático, ou menos, ou que seja melhor na temperatura ambiente, ou mais geladinho, fica bem mais fácil de fazer a escolha não acha? Mas se você preferir, pegar a carta e decidir sem a opinião dele, você pode também, escolha seu vinho, numa boa, ele irá te respeitar e fará o serviço do vinho pra você, deixando-o nas melhores condições possíveis, é assim que o sommelier tem que ser, este é o papel dele, e se não for assim, reclame com o dono do restaurante, porque ele não fez uma boa escolha. Sommelier não tem que impor nada a ninguém, e deve respeitar acima de tudo, o cliente. Todo bom sommelier, sabe disso e sabe lidar com estas situações, para isto, ele leva anos de estudo e treinamento.
Mas o brasileiro, tem que parar com isso de olhar o mundo do vinho, como se fosse inatingível, para isso existem os especialistas, aproveite o conhecimento deles e curta sua noite como queira, aceitando a sugestão que já foi testada e propiciou uma boa experiência enogastronômica ou então, curta o seu cabernet sauvignon com peixe, se o ato de decidir pra você é o mais importante no momento, tem dias que a gente simplesmente precisa se sentir decidindo tudo, fazer o que?...Então decida e seja feliz, mas não deixe de tomar vinhos por medo do sommelier e nem de respeitar o sommelier, ele está lá para deixar o seu momento de lazer, sua reunião de negócios, seu bate-papo, seu passeio, mais interessante ainda.
Vamos assumir nosso lugar no mundo, crescer sair deste papelzinho de 3º mundo e ganhar o universo, o vinho é nosso também, nós temos direito a ele, nós temos direito ao seu conhecimento, se for esta a nossa opção ou apenas vamos curtí-lo, afinal trata-se da bebida mais fascinante, versátil e de personalidade própria do mundo, ou você perderá a oportunidade de conhecer toda esta fascinante diversidade por medo???
Pare com isso e mergulhe no universo de prazer que o vinho traz... Smiley piscando

Na imagem: Vitor Fernandes – Sommelier

Enoabraços,
Camila H. Coletti

Terroir do Brasil e suas pérolas direto do Winein


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Acabou de acontecer abrindo o Winein sob coordenação e idealização de Breno Raigorodsky e tenho material de qualidade, para estudar e me aprofundar no assunto, é claro que irei dividir com os enocolegas este riquíssimo aprendizado.

Interessante também, foi poder ter um pouco das descobertas que vem sendo feitas pelos pesquisadores nas diversas áreas produtoras brasileiras. Especialistas apresentaram dados  desde os estudos químicos dos vinhos às pesquisas amplos na área de saúde.

Aguardem que passarei muitas novidades incluindo imagens e estatísticas.

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Café, trajetória da fazenda para a tua xícara

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Raramente falo de alguma bebida que não seja vinho, mas qual o brasileiro que pode abrir mão de um cafezinho? Nós somos o segundo maior consumidor de café do mundo, estando em primeiro os Estados Unidos, mas o papo aqui não são números nem estatísticas, gostaria de dividir este mapa abaixo, olhem que mapa bacana, aliás já devem ter percebido que tenho atração por mapas não é?…rs… 

Vejam este,  descritivo de todas as fases desde a colheita até a xícara.

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Para copiar é só clicar e abrir em tamanho original.

Agora final de tarde, está bom para um cafezinho e depois mais tarde um vinho.

Em qualquer momento coloco a minha receita de café com vinho…Smiley piscando

Enoabraços e uma fumacinha de café quentinho para os amigos!

Camila H. Coletti

Ousando em harmonizações vinho tinto x ingredientes exóticos

Bottarga com vinho tinto? Ousada o suficiente? E porque não?
Gosto de pratos rápidos, práticos, abro mão de passar horas na cozinha, com prazer,  mas não abro mão do sabor, assim vou ajustando misturas de sabores e é claro vendo as possibilidades de harmonizações. e já adianto que detesto qualquer amargor e sou muito sensível a ele.
Desta vez a coisa foi pra lá de ousada, pois via de regra, bottarga seria ingrediente para harmonizar com brancos, espumantes e no máximo rosés.
Como acredito que a regra é para quem não conhece o universo dos vinho, com suas surpresas e maravilhas, resolvi arriscar, é claro, que nestas situações, são necessários testes, pensei nos vinhos que tinha aqui e escolhi o Sierra Cantábria Selección, que é um tempranillo fantástico, versátil,  que adoro, e é grande companheiro nas minhas incursões culinárias  do dia a dia, com seus taninos  integrados e elegantes, permeados por acidez que equilibra os seus 13,5º de álcool,  e aquele ataque macio em boca, que acompanha muito bem aquele momento em que você senta para relaxar.

Para quem não conhece, a bottarga é um preparado em forma de barrinhas envoltas em parafina, é um prensado de ovas do peixe Muggine (um tipo de tainha) secas e defumadas, da Região da Sardenha, também conhecida como caviar da Sardenha.
Bom, como cheguei em casa, depois de um dia corrido,  não iria passar horas na cozinha, então seguindo a sugestão do Jacques do Empório Granelli, que conheci no evento do Vino & Sapore,  usei a bottarga que eu comprei no mesmo evento, ralado sobre o macarrão.

Preparei um macarrão integral, e ralei bottarga, puxando-a no azeite, com apenas cebolinhas frescas fatiadas.

Apenas isto e a temperatura ambiente facilitou,  não pedindo que eu reduzisse a temperatura do vinho, o abri e testei, o resultado foi delicioso, não houve nenhuma incompatibilidade, nem pelo fato do salgadinho da bottarga e menos ainda, com o defumado dela, pois ambos poderiam gerar animosidades.
Menos ainda houve incompatibilidades, dos taninos do vinho, com os sais do peixe, que poderiam gerar,  aquele toque metálico, de quem acabou de morder o garfo…rs…

O mais interessante foi, que além de não haver incompatibilidades, houve a deliciosa sensação de descoberta de um sabor inusitado, que foi agradável ao paladar, o sabor do peixe defumado com o do tempranillo tinto.
Aprovadíssimo, agora posso sugerir esta harmonização aos amigos, com segurança, especialmente para aqueles que não abrem mão de um tinto, não posso falar sobre os demais tintos, mas com o Sierra Cantábria Selección, deu super certo.
Eu falarei mais sobre este vinho, ele tem me acompanhado em ousadias culinárias, um vinho bastante versátil além de pleno de sabor e aromas. Maravilhoso e com custo x qualidade imbatível.
  • Prato: Macarrão integral com azeite, bottarga e cebolinhas
  • Vinho: Sierra Cantábria Selección 2011
    100% Tempranillo – Rioja – Espanha
    Preço: R$ 56,00 – Península Vinhos
Foi ousado não foi, imaginar que peixe, e em preparado de intenso sabor, poderia harmonizar-se com um Rioja tinto?
Isto prova que muitas vezes a ousadia É NECESSÁRIA!…
Como o oxigênio, certo?…Smiley piscando


Empório Granelli: Rua José Félix de Oliveira, 991 lj 7 – G. Viana – SP
Península Vinhos
Vino e Sapore

Enoabraços,

Delícia, degustação gratuita de Barberas às cegas.

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Imperdível, uma degustação às cegas de Barberas, uma das uvas tintas mais plantadas na Itália. Na degustação serão apresentados exemplares de regiões diferentes da Itália.
Para quem ainda não teve a oportunidade de conhecer o que é uma degustação às cegas, segue a dica, Degustação às cegas,  não significa que você será vendado, e sim, que os vinhos serão degustados sem que se saiba qual está sendo servido, ou seja não temos informação sobre os rótulos,  e com isto, os vinhos serão analisá-dos sem influência de marcas, pontuações, opinião dos especialistas ou de preferências pessoais.
Neste caso, a única coisa que sabe-se, é que serão 4 Barberas, caberá a cada um, a análise, e a escolha de seus preferidos.
Interessante não acha?

Os vinhos que serão apresentados serão?
  • Barbera Piemonte La Quercia
  • Barbera D'Asti Superiore Livio Pavese
  • Barbera de Dogliani Poderi Einaldi
  • Barbera D'Alba Aldo Clerico

Serviço:
Data: dia 16 de julho, 20:30 horas
Local: Purpurina Oficina de Pizzas
Rua Purpurina, 517 – Vila Madalena – SP / Tel 3816-3749, www.oficinadepizzas.com.br

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Entenda definitivamente as três novas grandes regiões do Chile


Tendo como guia Jorge Lucki, o maior crítico brasileiro de vinho, fomos introduzidos ao conhecimento, sobre, as três novas regiões do Chile.  Durante a Master Class do 3º Tasting Wines of Chile em São Paulo, Jorge Lucki,  explanou sobre as três novas grandes divisões, que englobam e não inviabilizam as regiões já conhecidas do Chile, que continuam a determinar as denominações de origem, com seus terroirs  específicos.
Jorge explicou, que esta nova divisão, geral, tem por objetivo facilitar a vida do consumidor final,  contribuindo para que possa ter, alguma noção, sobre as influências das regiões e com base nestas informações, selecionar os vinhos, de acordo com suas preferências pessoais.
Falando em marketing, este é um ponto muito importante, eu tive uma experiência recente neste sentido, conversando com pessoas,  em um evento aberto ao consumidor final, onde isto ficou para mim muito evidente, veja um exemplo,  há aqueles que adoram vinhos com expressão olfativa intensa, com notas por exemplo, de muitas frutas e flores, e por outro lado, há os que atem suas preferências,  em uma expressão olfativa mais discreta, menos perfumada, mais seca,  voltada por exemplo às leves notas minerais e isto tem muito a ver com as condições regionais, de onde o vinho provém.

Seguindo então no tema:
O Chile tem delimitações  bem diferenciadas, por um lado, a oeste, o Oceano Pacífico e por outro, as Cordilheiras dos Andes, que define sua divisa a leste. Suas terras se estendem ao longo desta estreita e longa extensão, o que define influências bastante específicas na costa, pela proximidade com o oceano e influências oriundas da proximidade com as cordilheiras, diferenças significativas de altitude e de temperaturas.
Observe o mapa:

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Para baixar o mapa basta clicar sobre ele e salvar.
São 3 definições de cores, o azul, definindo as áreas de vinicultura na orla em proximidade com o Oceano Pacífico, do lado oposto, as áreas em laranja, referem-se às áreas de vinicultura mais próximas à Cordilheira dos Andes, e entre elas as áreas em verde que definem a região intermediária.
Como podem ver as Denominações de Origem, (D.O.) continuam demarcadas e válidas, mas foram definidas 3 macro  divisões com base nas grandes influências regionais.  Para o consumidor, haverá mais simplicidade e facilidade para que escolha seus vinhos, com base nas características básicas de cada uma das 3 regiões, muito mais simples do que ter que aprender, sobre todas as denominações de origem.

Com base no explanado acima ficou fácil de entender e guardar os nomes das 3 regiões, ilustrei para ficar mais claro para os iniciantes, são elas:

Costa 

– Região anexa ao Oceano Pacífico, ponto zero de altitude, que sofre a influência fria, muito fria da corrente de Humboldt. Abaixo uma imagem apenas para ilustrar a ação das correntes de Humboldt que esfriam o mar e a costa Chilena.

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Andes 

– Região anexa à Cordilheira dos Andes, tendo como ponto mais alto, na região chilena, o Pico Ojos del Salado, um extrato vulcão considerado o mais alto do mundo, sendo referenciada, como a mais alta montanha do Chile (6.893m)

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O Pico Ojos del Salado – Cordilheira dos Andes

Entre Cordilheiras 

– Região intermediária entre as duas anteriores, Costa e Andes.

Chile_Santiago-netA Cordilheira dos Andes e a capital, a cidade de Santiago.
Seguindo então do mar para o interior temos:

Costa – Entre Cordilheiras – Andes

Sob a escolha representativa de vinhos das regiões, elaborada  por Jorge Lucki, fizemos os testes em especial com 3 Sauvignons Blanc, e as diferenças foram muito significativas, foi incrível observar as nítidas influências das características de cada uma das regiões.

Falarei posteriormente sobre esta comparação, ou esta postagem ficará gigantesca e cansativa.

Estando a  ideia que queria passar construída, aproveito para sugerir aos amigos, na parte prática do conhecimento, uma delícia, como o nome deste veículo pede, Vinho e Delícias, sugiro a brincadeira, da descoberta de vinhos das  três regiões:
Que tal buscar vinhos, de uma mesma uva e faixa de estilo e liberar sua capacidade sensorial, para observar as diferenças, será certamente, uma enriquecedora e deliciosa experiência.

Não posso encerrar sem agradecer ao Jorge Lucki pela belíssima escolha de vinhos e pela aula com explanação clara, bem como, as suas intervenções sempre elucidativas, e também, salientar e parabenizar, a impecável organização do evento, pela Alessandra Casolato, que tal qual no evento anterior, o Grandi Marchi, dá uma amostra de sua competência e seriedade, parabéns aos envolvidos na realização destes projetos.

Serviço:Master Class do 3º Tasting Wines of Chile
Hotel Unique – São Paulo
Organização: Alessandra Casolato – www.ch2a.com.br
Wines of Chile: www.winesofchile.org

Enoabraços,

Os vinhos envolventes da Vini Vinci

Vinhos cativantes e envolventes pedem, que tenhamos tempo para descrevê-los com calma. Hoje falarei de vinhos que tive a oportunidade de conhecer na Vini Vinci, são muitas as opções de vinhos trazidas por esta importadora e muito interessante suas variadas escolhas, selecionei para apresentar aqui alguns, que tive a oportunidade de degustar e que apreciei especialmente.
Começarei como gosto, sempre que possível, inicio com champagne ou com a uva Riesling, uma das minhas prediletas uvas brancas, neste dia abri os serviços com Riesling


Alemanha

Nesta categoria selecionei dois vinhos do Mosel

  • Wehlener Sonnenuhr Selbach-Oster
    Riesling Kabinnett 2008

    Impressionante mineral associado a notas de mel e traços que lembram tamarindos, adoro, logo vocês notarão minha paixão por frutas exóticas, uma das minhas coleções sensoriais. Na boca meio doce, classificarei assim, porque não usarei o termo suave, definido no catálogo da importadora, pois aqui no Brasil, o termo é pejorativo, associado aos vinhos populares de mesa, de uvas não vitiviníferas, assim, meio doce, com deliciosa e instigante combinação de acidez e doçura. Um espetáculo.
  • Wehlener Sonnenuhr Selbach-Oster
    Riesling Auslese 2003
    No nariz mais complexo, com muita presença mineral, notas de mel e frutas , na boca vinho doce, apresentando uma belíssima acidez capaz de contrabalançar a envolvente doçura, resultando num incrível brinde aos sentidos.


Chile


Nesta categoria não degustei muita coisa, pois foi quase impossível abandonar o stand da Viña Errazuriz, da qual assinalarei quatro vinhos muito interessantes, vinhos de caráter e intensidade de proposta, do mais simples ao mais complexo.

  • Errazuriz – La Cumbre Shiraz 2006
    Um vinho 100% Shiraz, intenso potente, com aquele predomínio de pimenta do reino, notas de “casas de especiarias” e algo herbal, apresentando taninos que mostram a que vieram, porém bem aparados e elegantes.
  • Errazuriz – Kai Carmenère 2008
    Vinho com 100% de Carmenère, muitas especiarias, algo picante, e sedutor chocolate, não estou falando de notas de cacau, ou chocolate amargo e sim de chocolate ao leite, que neste vinho apresenta-se de forma deliciosa. Taninos potentes, mas, redondos. Um vinho robusto, intenso e de caráter.
  • Errazuriz – Dom Maximiano Founder’s Reserve 2007
    Este vinho é algo indescritível, de uma sedução espetacular, os aromas são muito completos, onde se pode salientar traços de ameixas, presença de cedro e ao final notas florais. Na boca aquele ataque macio aveludado, mas potente, com taninos de forte presença, mas com a elegância que se espera, de um grande vinho. Um primor, quase impossível largar a taça. Veja a análise completa deste vinho, no link acima, ou AQUI

Para finalizar da mesma Errazuriz, um vinho doce, perfeito para o dia a dia.

  • Errazuriz Late Harvest Sauvignon Blanc 2010
    Um levíssimo Sauvignon Blanc de colheita tardia, com muita expressão aromática, coisa que me fascina, com mel e frutas tropicais, numa elaboração, que conseguiu preservar a acidez Ao mesmo tempo, em que desenvolveu a doçura do estilo. Um vinho fácil e adorável.

Tenho várias outras estrelas da Vinci, degustadas nesta ocasião, mas para que a postagem não fique cansativa e longa demais, deixarei alguns vinhos para um próximo papo.

O evento foi delicioso, como os vinhos, recepção perfeita, organização impecável, parabenizo os organizadores do evento.

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Furos do universo dos vinhos, Château Margaux e Robert Parker

margaux1982
Lí ontem, uma matéria antiga, em revista conhecida, onde alguém, um brasileiro da área de vinhos, em crítica ao famoso Robert Parker, pondera que o crítico não deveria ser ouvido pelos enófilos, até ai tudo bem, cada um tem um critério quanto ao julgamento que faz dos críticos de vinhos, mas o furo vem depois na justificativa, a justificativa citada é baseada no fato, de que, ao abrir uma garrafa,  dos vinhos mais pontuados pelo crítico, Robert Parker, o Château Margaux 1982, estaria esta garrafa bouchonné...hehehe... sim e dai????
Azar o seu moço, a do crítico não estava… rs… e se ele deu 100 pontos, você acaba de perder a oportunidade de conhecer a espetacular performance de um Château Margaux 1982, com 100 pontos de Robert Parker, coisas da vida, acontece, pior mesmo foi para quem pagou pela garrafa, porque perdeu a performance e o dinheiro, mas não adianta ficar com raiva do crítico, é como se enroscar no pé da mesa e de raiva chutá-la como se ele fosse a culpada, pela sua descoordenação motora…rs…, reação bastante comum em crianças.
Moço, desde quando, que uma garrafa acometida pela doença da rolha ou contaminação da rolha,  ou chamada (do francês) como bouchonée, é problema de uma safra?
É problema apenas daquela garrafa, problema daquela rolha, se até enófilo, tem noção disso, e os profissionais então…
E fatalmente o jornalista que conduziu a entrevista, não era especialista em vinhos e coitado não percebeu o furo e publicou e nesta mesma entrevista, vem um outro furo logo depois...este deixarei para um outro dia...hehehe...
É isso ai, a desinformação em ação, cuidado com ela.

Enoabraços,
Camila H. Coletti

Degustações da Vila, ilhas de muitos sabores.

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Em sua segunda edição,  sob organização primorosa da Cavatappi Enoteca, e com o apoio de várias importadoras, o evento Degustações da Vila, certamente trará experiências inesquecíveis aos participantes.
Serão ilhas de sabores, regadas de borbulhas refrescantes, à tintos renomados e de peso, como a vertical da linha Protos Crianza, em 3 safras, que promete uma especial descoberta, para os amantes dos vinhos especiais.

O evento é voltado aos apreciadores de vinhos, dos iniciantes aos conhecedores do assunto, e enriquecerá a experiência de todos, mas em especial, propiciará momentos de alegria e descontração.
Serão degustados mais de 50 vinhos. de cerca de 12 países, e a melhor notícia, estes vinhos, estarão à venda no local, com preços especialíssimos, descontos significativos oferecidos pelas importadoras presentes.
Mas vai além dos vinhos, o evento contará com ilhas gastronômicas, já pré-selecionadas e posicionadas de acordo com as ilhas dos vinhos, que são temáticas, facilitando assim, uma melhor experiência enogastronômica.
Ao Degustações da Vila, está associado também uma ação beneficente, sendo que, o lucro, sobre a venda dos convites, será revertido para a APAE de São Paulo

Serviço:

Degustações da Vila

Data: 15 de Agosto 2013 (quinta feira)
Horário: entre 19 e 23h
Local: Imperatriz Vila Bar
Rua Passo da Pátria, 1673 – V. Leopoldina - São Paulo - SP

Realização, Organização e Venda de convites:
Cavatappi Enoteca
Rua Carlos Weber, 1476 – V. Leopoldina –  São Paulo - SP
F: (11) 2337.4138
http://www.degustacoesdavila.com.br

Enoabraços,
Camila H. Coletti

Mais vinhos portugueses em degustação gratuita

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Mais uma noite de descontração, com vinhos para curtir, desfrutar e aprender.
Serão colocados em degustação 4 rótulos:
Dois  rótulos de vinhos verdes produzidos pela vinícola Arca Nova, um branco feito unicamente da casta Loureiro e um tinto o Vinhão, e dois vinhos tintos do Alentejo produzidos pela vinícola Penedo Gordo, o Penedo Gordo e o DOC Herdade do Penedo Gordo.

Serviço:

Data: dia 13 de agosto, 20h30
Local: Purpurina Oficina de Pizzas
Rua Purpurina, 517 – Vila Madalena – SP / Tel 3816-3749, www.oficinadepizzas.com.br

Enoabraços,
Camila H. Coletti


Falar nos 10 mais, nos 5 mais, o manual do aumente as visitas de seu blog enfim revelado

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O segredo revelado…hehehe… Quantos serão os novos adeptos? Isto invadiu o mundo dos vinhos também, é a obviedade em ação.

O manual é postagem de sucesso há anos, nos blogs mais variados pela net, ensinando como obter mais leitores através de listagens de itens como os 10 vinhos mais pontuados, ou os 10 vinhos mais vendidos, ou por ai vai..., e agora o manual vem sendo praticado,  no universo dos vinhos, tanto que  existem publicações, que de 10 delas, 9 são assim. Adotou ou não adotou o velho manual? Gosto de analisar coisas, mas tenho certeza de que até quem não gosta, observou, mesmo porque é quase impossível não observar este fato…
Não estou falando que não seja interessante um ou outro levantamento neste estilo, mas 9 dentre 10? Ninguém merece!

Sei que criatividade é artigo de luxo, mas dedicar-se a atrair leitores pelos manuais de aumente as visitas de seus blog, também na área dos vinhos, não... não...não fica bem, vinho traz um universo que pede conteúdo, elegância, qualidade, consistência, não acham?
Vale tudo pelo aumento de audiência?
Depende… se a busca é por audiência vazia, daquelas que não resultarão em seguidores reais, então tudo bem, o blog vai lá em cima e depois lá para baixo, porque as pessoas cansam,  e será necessário sempre a captação de mais seguidores e dá-lhe lista de os 5 mais, os 10 mais… E de sobra, você ganha, não seguidores, e sim o prêmio de ficar escravo das buscas dos 5 vinhos mais isto, 10 vinhos mais aquilo,  e um belo dia, os seus leitores saberão, que de vinho mesmo, de sua experiências você quase nada fala, porque nem dá tempo de degustar vinhos, e quando fala estará falando de uma experiência real, ou traduzida também de algum outro blog de fora…rs... Inseguro não?
Mas se é patrocinada por links embutidos, tudo bem???? Dá retorno financeiro?
Cada um analise e tire suas próprias conclusões, afinal temos inteligência pra quê?

Mas vamos lá ao resultado,  numa primeira e desavisada leitura, atrai alguns, por pouco tempo, como tudo na vida, ao final o que sempre fica é o conteúdo,  a consistência, a substância, e neste caso, o que sobra não é positivo, é gente criticando pelas costas… e os leitores vão embora, porque percebem que o seu site, só tem listas copiadas de fora.

Resumindo… não adianta a garrafa de vinho ser vistosa e bonita, se ao degustá-la, o vinho se mostra ralo, sem corpo e com excesso de álcool, é assim um site ou blog deste estilo.
Eu vou lançar em breve a lista de minhas recomendações de sites e blogs, de gente de conteúdo os quais, terei orgulho de indicar, e irei acompanhando e conhecendo os novos blogs e sites, que ainda não tive a oportunidade de conhecer, para quem sabe no futuro, admirá-los e indicá-los também.
Gosto de gente séria e consistente, estes terão sempre o meu apoio.

Aguardem.
Enoabraços,

Uma festa de vinho no agreste da Granja Viana

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Passo por aqui, para lembrá-los de mais uma edição do delicioso evento que acontece  na bucólica Granja Viana, sob a organização do João Felipe, do “Falando de Vinhos”, o segundo Saturday Night Wine Tasting. Quem conhece a Granja sabe que a região é de puro encanto, e este evento insere-se neste clima com elegância, trazendo 12 importadores, com 40 vinhos disponíveis de vários países,  para a sua apreciação.
Como sabem, eu aprecio as escolhas de vinhos do João Felipe e as recomendo, já escrevi sobre isto aqui no Vinho e Delícias (Como escolher um vinho com segurança), pois acho que a loja reflete a postura do dono e o João Felipe, é bastante criterioso nestas escolhas.

Certamente pretendo degustar novos rótulos, e os eleitos virão para o meu "Garimpo de Vinhos abaixo de 50 reais"

Todas as dicas:
Data: 10 de agosto
Horário: das 17h00 às 21h30
Local: Vino & Sapore
Rua José Félix de Oliveira, 875 - Shopping Zagaia – Granja Viana – SP (Bem pertinho, pela Raposo Tavares)
Investimento: Convite: R$ 50,00 por pessoa, sendo R$ 15,00 convertido em desconto, na compra de vinhos, dentre os degustados durante o evento.

Maiores informações:

Vino & Sapore / Falando de Vinhos
www.vinoesapore.com.br /
http://falandodevinhos.wordpress.com
Tel. (011) 4612-6343/1433
Espero encontrá-los por lá… Smiley piscando

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Retirar o vinho, sem retirar a rolha???… O que acham disso?

Conheça-Alguns-Tipos-de-Vinhos
Já testei algumas “cositas”, que vocês não viram aqui no Vinho e Delícias,  porque não gostei, testei e não achei que funciona, portanto não irei divulgar o que não curti. Filosofia minha e proposta aqui no Vinho e Delícias, assim vocês saberão que o que eu recomendar, realmente eu aprovei, seja de A, B ou C.

Esta eu não testei, e provavelmente não testarei, pois acho investimento alto para o risco, $ 299,00 (dólares) com 3 cápsulas e como não tem distribuição no Brasil, não irão distribuir amostras entre nós,  mas vale como atualização nas novidades do universo dos vinhos.
Um pequeno aparelho,  desenvolvido para perfurar a rolha e que  injeta pressão com gás argônio, para com isto, remover o vinho para a taça, depois existe um refil para o gás, que dizem, conservar o vinho por um bom tempo.
Ficou curioso? Interessante é, agora basta ver se não altera a qualidade do vinho e se “realmente” o conserva, mas as chances me parecem boas considerando-se que praticamente não existe o contato com o oxigênio, já que a rolha não será retirada.
Vejam o vídeo abaixo:
Se viesse para o Brasil, já imaginaram o preço por aqui, com este mar de impostos?
Serviço:
Coravin: http://www.coravin.com
Enoabraços.

O fascinante Passito de Pantelleria da Donnafugata

O título ficou até parecendo uma crônica…rs… Não é, embora isto esteja me dando uma ideia…
Falando do vinho, este é certamente um dos vinhos que mais me fascina, tenho uma queda enorme pelos vinhos doces exóticos, e tenho coletado impressões sobre este passito, que não diferem da minha.
A paixão é unânime.

Apresentado este ano no Master Class do último Grandi Marchi, um fiel representante das excentricidades vulcânicas da Ilha de Pantelleria.

Notas de Degustação:

Rótulo: Ben Ryé
Produtor: DONNAFUGATA SRL
País: Itália
Região: D.O.P Passito de Pantelleria
Safra:
Álcool: 14,5º
Assemblage: 100% Zibibbo, (Moscatel de Alexandria)

OBS: A partir de uvas passificadas naturalmente por 20 a 30 dias, 4 meses em cubas de inox e 18 em garrafas.

Temperatura ideal de serviço: 14º

Importador: World Wine


Notas de Degustação:

Vinho branco de belíssima cor dourada intensa, com notas alaranjadas, límpido, brilhante e transparente, que já anuncia uma bebida tentadora. No nariz damascos secos maduros, figos glaçados, frutas cristalizadas permeados por notas minerais, dando requinte ao conjunto. Na boca fascinante, intenso, belíssima acidez de alta intensidade, associada à também intensa doçura, gerando equilíbrio e frescor,  nada enjoativo.  Elegante, sedutor, um vinho impar e inesquecível.
Vinho de meditação, para os bons momentos da vida!

Enoabraços,

Camila H. Coletti

No meu decanter de sábado um espetacular Rioja 2001

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Fiquei impressionada com a performance dos taninos, polidos e presentes deste vinho, apesar dos seus 12 anos, e jurei que ele teria mais 10 anos de vida, acho que estou ficando boa nestas previsões, curiosa, fui ver a previsão do Robert Parker, e Jay Miller, em fevereiro de 2007, citou que o vinho estaria pronto, e no dele, daquele ano a 2022.

Costumo passar a maioria dos vinhos que abro por decanter e depois que defini esta prática, por sugestão do Jorge Lucki, só tenho obtido vantagens com isto. O vinho foi para o decanter, onde permaneceu por cerca de uma hora, testei-o no ato da abertura, e como sempre tem sido, a alteração foi expressiva, um vinho potencializa suas qualidades via de regra no decanter, é como uma pessoa que faz uma viagem longa, está cansada e um tanto enfastiada, toma um banho, descansa, se refaz e recupera o viço, com o vinho acontece o mesmo, ao ser aerado no decanter,  ele atinge o seu viço o seu auge, e este expressou todo o seu potencial. O nome faz jus ao vinho: Expresión, um fascinante cavalheiro da Rioja.
Gosto muito desta bodega, adoro o Izadi Crianza dele, tem um equilíbrio e uma elegância que me cativaram, desde que o degustei no ano passado, este, o Izadi Expresión é o TOP da vinícola.


Vamos a ele, vejam que vinho fascinante...

Notas de Degustação do vinho:

Rótulo: Izadi Expresión

Produtor: Bodegas Izadi
País: Espanha
Região: D.O.Ca. Rioja
Safra: 2001
Álcool: 14,5º
Assemblage: Não – 100% Tempranillo
OBS: De vinhedos com mais de 75 anos, da região de Villabuena, da conceituadíssima Rioja Alavesa, nasce o Izadi Expresión, sob a supervisão de 2 enólogos conceituados, dentre os melhores da Espanha, Mariano Garcia (AALTO) e Angel Ortega.
Fermentado em barricas de carvalho americano, e estagiado por 18 meses em barricas francesas novas.
Para os curiosos em pontuações, este tem 94 pontos de Robert Parker e 5 estrelas na revista Decanter.
Temperatura ideal de serviço: 16º a 18º
 
Importadora: Península Vinhos

Notas de Degustação:
Vinho tinto, de cor rubi intensa, viva com leve halo aquoso, lágrimas que ainda tingem as paredes da taça, denotando a presença de antocianos, brilhante e de intensidade média alta.
No nariz fascinante, franco, requintado e complexo, com presença de leves notas de alcaçuz, ainda alguma presença de ameixa madura, e notas florais,   nenhum aroma redutivo, que certamente estariam ai se não houvesse a aeração no decanter,  evoluindo em taça para surpreendentes nuances de apetitosa torta de maçãs, recém assada e permeada por notas de canela. Reforço o fascínio deste nariz, que me surpreendeu e sua complexidade.  Fiquei curiosa com os aromas florais, provocantes…
Em boca, ataque macio, envolvente, seguido pela expressão marcante de seus taninos, bem aparados porém corpulentos, de presença elegante e nada de amargor.
Um incrível equilíbrio entre álcool e acidez, equilibrando os 14,5º de álcool, e eu o degustei na temperatura ambiente, que estava em torno de 18,5º. Retro olfato lembrando a fruta e o alcaçuz.
Vinho com belíssimo corpo, alta persistência, potente, equilibrado, completo,  refinado e requintado, certamente um belo companheiro, para as carnes nobres, em diversos cortes e formas de preparo, fiz ousadias aqui, e o danado acompanhou-as muito bem, mostrando, belíssima flexibilidade nas harmonizações.  É inteiro e expressivo só e tão expressivo quanto, quando acompanhado, ao contrário de alguns vinhos, que precisam de comida, ou daqueles que com a comida, perdem sua performance, o Izadi Expresión não perde, ele soma qualidades. 
Delicioso... apaixonante...

Saiba como decantar e aerar um vinho, vários artigos AQUI

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Degustação gratuita de vinhos australianos

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Que tal conhecer agora alguns vinhos da Austrália em mais uma daquelas oportunidades oferecidas na cidade de São Paulo?
Serão colocados em degustação os vinhos:

  • Jakob's Creek South Eastern Australia Chardonnay 
  • Jakob's Creek South Eastern Australia Syrah/Cabernet Sauvignon
  • Wakefield Clare Valley Syrah
  • Wakefield Clare Valley Cabernet Sauvignon

Serviço:

Data: dia 6 de agosto, 20:30 horas
Local: Purpurina Oficina de Pizzas
Rua Purpurina, 517 – Vila Madalena – SP / Tel 3816-3749, www.oficinadepizzas.com.br

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Circuito brasileiro de degustação finalmente chega em Sampa

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Evento gratuito, aberto após 19h, para o público em geral…

Agora com os crescimento da qualidade dos vinhos nacionais, fica mais tentador ainda a descoberta de novos rótulos e a oportunidade de degustá-los, a outra é na Expovinis, mas lá a oferta é tão grande que se torna impossível ter um foco muito definido, e para isto, com foco nos vinhos nacionais, temos o “Circuito Brasileiro de Degustação”, que percorre o Brasil levando várias vinícolas brasileiras, com seus vinhos, para serem apresentados aos profissionais e ao consumidor final.

Este ano aqui em SP, acontecerá nos dias 22 e 23 de agosto, para os profissionais, início às 16h00 e para o público, consumidor final, às 19h00.

Local: Centro Fecomércio de Eventos
Rua Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – São Paulo/SP
RSVP: Cíntia Silva  cintia.silva@exponor.com.br

Evento gratuito, aberto após 19h, para o público em geral, mas precisa fazer cadastramento via o e-mail acima.

Aproveitem!

Enoabraços,

Camila H. Coletti

A nova escola WSET no Brasil, você quer ser Master of Wine?

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Uma das minhas descobertas no Wine Weekend 2013, foi o conhecimento da nova escola que oferece cursos da escola WSET -Wine & Spirit Education Trust, de Londres, que seguida até os últimos estágios, com dedicação,  pode oferecer o título de “Master of Wine”, formação da conceituada crítica de vinhos inglesa, Jancis Robinson e do brasileiro Dirceu Viana, o único brasileiro detentor do título, sobre o qual já escrevi aqui, pela competência e simplicidade com a qual aborda os temas e as pessoas do mundo do vinho.
A nova escola,  ENO CULTURA, oferece cursos ministrados por educadores  certificados, que alcançaram o Diploma de Nível 4 WSET e também possuem o Certificado de Educadores WSET. Conversei com um deles, o simpático e estudioso Thiago Mendes AIWS, que explanou sobre os diversos níveis e a formação completa. Thiago recém chegado de Londres onde fez sua formação e onde morou nos últimos 10 anos.
Aqui no Brasil estão sendo oferecidos no momento os 3 primeiros níveis:
Fica a dica, é necessário dedicação, investimento de horas de estudos, um bom investimento financeiro, mas sobre tudo é necessário paixão, pelo vinho e pelo conhecimento, pois será ela,  que dará o impulso necessário, para que se possa chegar lá.

Enoabraços,