O suave encanto do Vale dos Vinhedos – Parte II


A amável recepção e a simplicidade, dos patriarcas das famílias da região encantam,  como no caso dos irmãos, seu Antônio, e seu Rinaldo da Dal Pizzol, e a incrível coleção de videiras do mundo, onde me esbaldei degustando variedades diversas, surpreendentemente saborosas.  (Leiam a partir da Parte I – AQUI)

Ao contrário do que muitos falam por ai, as uvas de vinhos finos são saborosas sim, uma mistura que mescla doçura e acidez, já com personalidade e muita expressão, como serão os vinhos, se bem trabalhados. Tenho surpresas de cada vinícola, mas não irei falar agora, quero que acompanhem comigo, cada momento da nossa história, da construção do que no futuro será reconhecido, como a história dos grandes vinhos brasileiros. Estamos podendo fazer parte dela, não é um privilégio?


Em outro momento, também a figura simpática e simples, incrivelmente simples, do seu Lídio Carraro, este mesmo, o do vinho da Copa do mundo, com toda a sua família, a esposa Isabel e seus filhos  que desbancaram a Concha y Toro,  que faria o vinho da copa, podem imaginar isto? A copa ser no Brasil e o vinho da copa, ser elaborado por uma vinícola do Chile? Surreal… A moral brasileira no vinho foi salva pelo sonho, arrojo, qualidade e competência da família Carraro, com  a linha faces, os 3 vinhos elaborados exclusivamente, para a Copa do Mundo 2014.
Contarei esta história com o devido carinho, mais para frente,  como a de todas as vinícolas por onde passei, suas nuances especiais, seus vinhos e suas particularidades, que as tornam únicas, neste universo e neste cenário de encantamento, que é a nota principal, do Vale dos Vinhedos, para os amantes da envolvente bebida, que apreciamos em nossas taças.

Uma passagem pela grandiosa Salton, nos mostrou, onde pode chegar uma produção em larga escala, a magia de percorrer a modernidade da tecnologia, em contrapartida à tradição que remete aos livros de história dos vinhos,  nas caves e corredores com anjos velando o repouso deles.

Eu tive o privilegio inclusive, de me perder ali, pois olhando os vinhos em repouso, buscando as plaquinhas e fazendo fotos, acabei me distanciando do grupo, e como era noite, não havia mais  movimento, fiquei por lá fotografando, até que alguém me resgatasse…rs…
Adorei a experiência,  o silêncio das caves, com seus frios corredores aclimatados, e a magia do repouso dos vinhos, em transformação…

Lá, pairava sim, algo de misterioso no ar…

Segue Parte III – Em breve

Enoabraços,

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