Mostrando postagens com marcador Notas de Degustação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Notas de Degustação. Mostrar todas as postagens

O vinho super companheiro Perini Barbera

barbera-perini-vinho-e-delicias_thumb[1]
Degustado naqueles dias de calor arrasador, porque eu não passo muitos dias sem um vinho tinto, embora aprecie muito os brancos, não vou negar minha queda pelos tintos.  O vinho Perini Barbera, cumpriu muito bem este papel,  me surpreendeu em vários aspectos, como irão ler nas notas abaixo, tem uma expressão olfativa muito intensa e cativante, que resiste até às temperaturas mais baixas, e uma capacidade de harmonização, que agrada no primeiro gole.

Notas de degustação:

Vinho: Perini Barbera
Produtor: Vinícola Perini
País: Brasil
Região: Vale Trentino – Farroupilha – RS.
Safra: 2012
Graduação Alcoólica: 12º
Castas: ( ) corte – (x) varietal
  • 100% Barbera
Observações sobre o vinho:
A uva Barbera, para quem ainda não conhece, é uma das 10 uvas mais plantadas na Itália, uva típica da região do Piemonte.

clip_image001

Notas de degustação:
De cor rubi, média intensidade, surpreende na explosão de aromas de funcho, que lembram bastante as notas de erva-doce, notas que se mesclam à morangos maduros, aqueles americanos, bem perfumados.
Em boca é um vinho de corpo leve a médio, com boa entrada, macia e saborosa, anunciando bela acidez, característica da uva, que se expressa, muito bem na região. Um vinho que flui e acompanha um bom papo e boas notícias. Equilibrando acidez x álcool  e taninos redondos e prontos, se comporta muito bem em harmonizações, com carnes brancas grelhadas e massas com molho de tomate, que foram as que testei.
Detalhe interessante, é que mesmo em dias quentes, pode te acompanhar, se você é como eu, que não passa mais do que uma semana sem um vinho tinto. Se presta muito bem, a ser saboreado em uma temperaturas mais baixas, acompanhando até, suas folias gastronômicas, nos dias mais quentes do ano. Vinho muito agradável e versátil ideal para ter a mão,  para aquele momento de improviso. Vinho super companheiro.

clip_image001[1]

Recomendações:
Servir à temperatura entre 14º e 16º

clip_image001[1]

Preço: R$ 36,30 no site da Vinícola Perini, conferido hoje.

Fica a dica, você vai apreciar!

Enoabraços,

Camila H. Coletti - Vinho e Delícias



Conhecem a uva Loureiro tinta? Goliardo Loureiro

Conheça-Alguns-Tipos-de-Vinhos

Eu fui apresentada na Casa do Porto, ao elegante, Goliardo Loureiro 2009, não conhecia a Loureiro tinta,  nativa da Espanha e cultivada apenas na região da Galícia.
Eu conhecia apenas a Loureiro branca, do Vale do Rio Lima, Portugal. Não consegui fontes seguras sobre se ambas são da mesma família, fica então a dica para pesquisa.

goliardo-loureiro-vinho-e-deliciasImagem colhida na internet, estava sem minha câmera.

Notas de degustação do vinho:

Goliardo Loureiro

Bodegas y Viñedos Rodrigo Mendez

D.O. Rias Baixas

Espanha

100% Loureiro

Safra 2009

Álcool: 12,5%

Vinho tinto de cor rubi intenso. Nariz repleto de cerejas negras maduras e nuances de cedro. Boca com ataque macio, taninos elegantes, com álcool e acidez perfeitamente equilibrados, nada em excesso, retro olfato confirmando frutas negras e o cedro.
Muito agradável tanto no paladar como no olfato.
Interessantíssima a expressão desta uva, captada pela Bodega Rodrigo Mendez, que tem a supervisão do famoso enólogo Raul Perez.

Preço: R$ 396,00

Importação: Casa do Porto

Veja mais  notas de degustação AQUI

Enoabraços,

Camila H. Coletti - Vinho e Delícias

Mais um vinho na minha dieta que faço questão de mencionar


Desde quando degustei o Aracuri Collector Cabernet Sauvignon 2009, 100% Cabernet Sauvignon, fiquei impressionada e essa vinícola passou a ser foco de minha atenção. Nestes dias de minha dieta, que como sabem acompanho com vinho, resolvi conhecer um dos brancos da vinícola, o Aracuri chardonnay 2012.

Aracuri Chardonnay
Safra: 2012
Região: Campos de Cima da Serra
Rio Grande do Sul – Brasil
álcool: 13º
Evolução: 10 meses em barricas de carvalho (10%)

Vinho branco de tonalidade amarelo palha verdeal, com notas de maça e nuances lácteas, algo lembrando frappé de maças, no desenvolvimento em taça, abriu em traços cítricos e notas de mel. Os aromas de início se mostram um tanto fechados e surpreendem quando abrem-se na taça, mais ainda pela bela persistência do vinho, mesmo guardado em geladeira, para o dia seguinte.
Em boca bela acidez, equilibrando os 13º de álcool, bom corpo, ótima estrutura, para o estilo de um chardonnay e persistência média.
Vinho bastante interessante, acompanhou bem queijos leves, carnes brancas, incluindo as defumadas.
Preço: R$ 45,00

www.aracuri.com.br

Enoabraços,

Camila H. Coletti 

O impressionante e surpreendente Aracuri Merlot 2009


Final de domingo, dia de furar regime e comemorar…rs… Sentei aqui e bateu uma super vontade de um vinho tinto, faça calor ou faça frio, um vinho tinto é sempre bem-vindo, não acham? Abri o Aracuri Merlot, confesso que fiquei resistente com o fato da safra já ter 5 anos, mas resolvi conferir, estou com a taça aqui comigo e impressionadíssima com a performance deste vinho. Já havia degustado o chardonnay, desta vinícola, durante a semana, e estava previsto escrever sobre ele, no inicio da semana,  mas este não pude resistir, Aracuri Merlot 2009, é realmente especialíssimo, pequei a máquina fotográfica e sentei-me aqui, para passar logo aos colegas, a minha experiência.

Notas de degustação:

Aracuri Merlot 2009
Vinícola: Allprandini e Meyer Vinhos Finos
100% Merlot
Safra: 2009
Região: Campos de Cima, que vem sendo assinalada como a grande promessa em termos de terroir brasileiro e pelo que tenho visto dos vinhos da Aracuri, parece que ela realmente promete, e já está cumprindo.
Rio Grande do Sul
Álcool: 13º

Obs.: Vinhedos jovens implantados em 2006, estágio em barricas de carvalho, de 40% do volume, por 3 meses.

Análise organoléptica:

Tinto de rubi a granada, impenetrável, de alta intensidade e formação de leve aro, lagrimas lentas que ainda tingem levemente. as paredes da taça.
Nariz franco e boa complexidade, com sedutores traços de cedro, mesclado a ameixas maduras e “sous- bois”, permeados por notas de pimenta. Em boca, boa acidez, diria que bem gastronômica, equilibrando os 13º de álcool. Corpo médio e entrada macia, taninos redondos.  Boa persistência, confirmando as ameixas maduras e leves traços de pimenta do reino. Nada de amargor.  Em taça evolui graciosamente, em elegância e requinte.
Um vinho de preço simples e de alma nobre, uma surpresa no terroir de Campos de Cima da Serra, não irei comparar com outros merlots do mundo, mas assiná-lo que ele me lembra grandes vinhos, de uma nobre região francesa. 
Este vinho numa degustação às cegas eu acredito que causaria muita confusão, eu nunca diria que é nacional.
Um vinho vendido a preço médio de R$ 40,00, que realmente surpreende, vale a pena conhecer. Super recomendo, ao degustá-lo perceberá logo. sobre o que estou falando.
Fiquem de olho nesta vinícola: Aracuri, pelos 3 vinhos que degustei dela, não pouparei elogios e confesso que ficarei de olho também, atenta a sensacional expressão do terroir que a Aracuri está captando e nos oferecendo em garrafas.

http://www.aracuri.com.br

Enoabraços,

Espumante .Nero Blanc de Blancs Golden Conceptual Edition


Com elegante e sofisticada apresentação, o Espumante .Nero Blanc de Blancs Golden Conceptual Edition, impressiona, elegante, vem acondicionado em veludo e dentro de lata dourada, cheio de detalhes traz o rótulo em relevo, aplicado na garrafa e um pingente com seu símbolo. Tudo muito bem trabalhado, visualmente falando, cheio de charme e estilo, já sugere uma diferenciação e exoticidade.
Vamos conhecer o vinho?
.Nero Blanc de Blancs Golden Conceptual Edition
É um espumante blanc de blancs, o que significa que é um espumante a partir de vinho branco elaborado somente de uvas brancas, no caso da uva Chardonnay.

Notas de produção:
Espumante Brut - 100% Chardonnay
Açucares: 10,37
Álcool: 12%
Método Charmat dentro do tanque de alta pressão a 12º, com maturação por 18 meses, onde ocorre a autólise das leveduras.
Produtor: Domno Brasil
Região: Garibaldi – Rio Grande do Sul – Brasil

Notas de Degustação:
Amarelo palha claríssimo, com nuances verdeais, perlage fina e delicada, mostra logo exuberantes aromas de abacaxi, abrindo em peras maduras, evoluindo para nuances de mel silvestre. Um conjunto envolvente.
Em boca fresco com belíssima acidez, cremosidade e equilíbrio. Retro olfato confirmando as frutas.
Perlage com boa persistência e aromas também.

Um espumante que acolhe muito bem, de saladas, a preparados mais picantes, e amplas criações em frutos do mar, vai muito bem também com carnes brancas acompanhadas de chutney de manga, ou de geleias com notas cítricas.

Muito agradável e interessantíssimo em harmonizações mais exóticas, acredito que ótimo, em cartas de vinhos, onde poderá integrar-se muito bem  em cardápios criativos.

É o espumante nacional, criando novos e surpreendentes horizontes, o .Nero Blanc de Blancs Golden Conceptual Edition é bem exótico e diferenciado e irá agradar aos colegas como eu, apreciadores da diversidade.

Este foi um presente do Papai Noel vejam a introdução:
Descobri que Papai Noel é enófilo.

Enoabraços,

Vertical ícones do Chile – Don Maximiano 2000 e 2010


Iniciando as impressões sobre as espetaculares verticais, que aconteceram no evento, da Wines of Chile, (29/out/13) pela ordem adotada pelo especialista chileno Patrício Tapia, que ofereceu a palestra e organizou os trabalhos.
Iniciamos com:
Don Maximiano Founder’s Reserve

(1) no mapa da postagem inicial:
Conheça a proposta da Vertical de ícones do Chile

Viña Errazuriz
Região de Aconcagua –

Das três grandes regiões: “Andes”

Don Maximiano Founder’s Reserve

 2010
 2000
 14,5º
 14,0º
 78% Cabernet Sauvignon
10% Carmenère
7% Petit Verdot
5% Syrah
 100% Cabernet Sauvignon
 22 meses de barrica
 18 meses de barrica
 Notas de degustação:
Rubi com reflexos violáceos, belíssima intensidade, antocianos vivos marcando a taça. No nariz, frutas vermelhas,  ameixas maduras e notas herbáceas, entremeadas com balsâmico.
Em boca, revela imediatamente os taninos potentes que aguardam evolução. Bela acidez equilibrando os 14,5º de álcool. No retro olfato, confirma a fruta, introduzindo notas de pimenta do reino.
Persistência longa.
Notas de degustação:
Granada, ainda mantendo reflexos 
cereja, porém, com halo já formando-se em tom levemente âmbar, como podem observar na foto acima.
Nariz bastante complexo, que se revela aos poucos, com requintado grafite, notas animais, permeado por leves nuances mentoladas.

Em boca, aquele ataque macio e envolvente, taninos aparados, embora mostrem a potência, equilíbrio álcool x acidez e retro olfato, surpreendendo com muita fruta em boca. 
Persistência longa.


Discreto ao revelar-se, e surpreendente no decorrer do processo, em minha opinião, ainda tem alguns bons anos pela frente. 
Um belíssimo vinho!
 

Uma das duas únicas verticais da mostra, na nova região dos Andes.

Recentemente degustei a safra 2007, como podem ver as notas de degustação AQUI, e confesso que dentre as 3 safras foi a que mais de impressionou, é claro que cada safra tem sua personalidade e estilo e irá agradar diferentes estilos de pessoas.

Seis verticais de vinhos ícones, certamente dividem as opiniões, afinal são todos vinhos especiais, com características e tratamento diferenciado,  tanto que ao final da vertical, nos perguntávamos, uns aos outros, sobre os preferidos do evento e as opiniões divergiam, não conversei com 2 especialistas, que tivessem as mesmas impressões.

Foram 12 vinhos com qualidade excepcional, que o diferencial, ficou por conta do gosto pessoal, de cada um dos degustadores presentes.
Seguirei em breve com a segunda vertical.

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Cabernet Sauvignon Millèsime 2009 Aurora



O vinho TOP da Cooperativa Vinícola Aurora, na sua 6º edição, o Millèsime cabernet sauvignon 2009, foi vinificado também nas safras 1991, 1999, 2004, 2005 e 2008. O vinho é elaborado apenas em anos de uvas excepcionais.

Ficha de Degustação:

Millèsime cabernet sauvignon 2009
Vinícola: Cooperativa Vinícola Aurora
Região: Serra Gaúcha – Rio Grande do Sul
País: Brasil100% Cabernet Sauvignon
Grad. Alcóolica: 13º
Notas de Produção: Vinificado somente em safra especiais, passa por 12 meses em barris de carvalho francês e americano.

Notas de Degustação:

  • Vinho tinto de tonalidade rubi de média intensidade, com reflexos violáceos e lágrimas que tingem a taça, denotando a  presença dos antocianos vigorosos do vinho.
    No nariz presença de suculentas ameixas maduras, com traços de leve mineralidade, um leve grafite. Em boca, vinho com conjunto integrado, com acidez média, porém o suficiente para equilibrar os 13º de álcool. Apresenta-se com delicadeza e a seguir seus taninos revelam raça,  com leve adstringência no final. Persistência e corpos médios.

    Vinho com conjunto integrado, bastante interessante, que irá agradar as pessoas que preferem não sentir traços acentuados de acidez, em vinhos tintos. Agradável ao paladar,  certamente acompanhará bem carnes em geral, vermelhas, podendo até ser possível nas harmonizações com brancas, devido a estrutura menos intensa.
    Acredito que irá em garrafa, evoluir ainda mais, por alguns anos, os taninos e os antocianos, assinalam este caminho.


OBS:
Temperatura de serviço: 16º a 18º
Vinho foi aerado no decanter, por cerca de 1 hora.

Enoabraços,

Vinho de Garnacha Blanca ou Grenache Blanc, você já degustou algum?

Garnacha blanca

Parece ser bem mais raro do que eu imaginava, estive em algumas degustações com vinhos desta uva, inclusive nesta semana, onde foram oferecidos vários e especiais vinhos com a uva Garnacha, mais conhecida pelo nome Grenache, mas infelizmente não havia nenhum vinho da Garnacha branca, uva com maior expressão na Espanha, aliás convém assinalar que o nome oficial da uva, na maior escola de formação mundial, em Londres,  a WSET, e utilizado pela crítica inglesa, a Master of Wine Jancis Robinson , o nome oficial é mesmo Garnacha e não Grenache, como aqui é mais conhecida, pois eles reconhecem a origem da uva,  como sendo a Espanha, reconhecendo-a como autóctone da Espanha, utilizam o nome que ela recebe em seu país de origem, ou seja Garnacha

A uva está espalhada pelo mundo em diversas regiões sendo atualmente a 3ª uva mais plantada, e sendo  conhecida principalmente pelos nomes:
  • Garnacha ou Garnatxa na Espanha
  • Grenache na França e novo mundo.
  • Cannonau na Itália
Mas o universo da Garnacha é caprichoso e oferece duas expressões, a garnacha branca e a garnacha tinta,  e aqui chego no meu foco atual, que  é a Garnacha branca.

vinho-via-terra-vinho-e-delicias

Tive a oportunidade de degustar no final do ano passado, um rótulo 100% Garnacha, o vinho Via Terra Blanco da Bodega Edetària, que me surpreendeu muito, tanto pelo estilo diferenciado de vinho branco, como pela incrível expressão aromática, a elegância, e a presença em boca, coisa menos usual em vinhos brancos. Muito interessante, só não sabia que os vinhos 100% Garnacha eram assim tão raros, aqui no Brasil.



Falando do vinho…
O vinho é extremamente elegante, expressivo, envolvente tanto no nariz, como em boca, e um grande companheiro em preparações culinárias diversas como…  Pensando bem… isto não irei contar…rs… isto merece uma postagem exclusiva, assim,  só falarei destas harmonizações, em um outro momento… com tempo, e com o esmero que eu aprecio. Smiley piscando

Via Terra Blanco – Bodega Edetària
D.O. Terra Alta
100% Garnacha Blanca
Importadora: Península Vinhos

Enoabraços,

Camila H. Coletti

O sedutor Quinta da Romaneira Reserva 2008

Existem vinhos que criam uma aura natural de sedução, fascinam os sentidos pela incrível combinação equilibrada, ao mesmo tempo que instigante, de aromas, sabores e prazer. O Quinta da Romaneira Reserva é um fiel representante deste grupo.

Notas de Degustação de vinho

 

Quinta da Romaneira Reserva Tinto 2008

 

Rótulo:Quinta da Romaneira Reserva Tinto
Classificação: Reserva
Produtor: Quinta da Romaneira
País: Portugal
Região: Douro
Safra: 2008
Álcool: 13,5º
Assemblage:
  • 50% Touriga Nacional
  • 40% Touriga Franca 
  • 10% Tinto Cão
OBS: Amadurecimento de 14 meses em barricas francesas de 225 ml
Temperatura ideal de serviço: 16º a 18º 

Notas de Degustação:
Vinho tinto de belíssima cor rubi viva, com antocianos presentes, colorindo pelas lágrimas, as paredes da taça, de média intensidade, presença de levíssimo halo iniciante ainda, em tom transparente.
No nariz, franco (expressão brasileira para vinho sem presença de defeito aromático), envolvente, abrindo com a presença de ameixas vermelhas,  maduras, suculentas, algo de baunilha e sensuais notas de cedro, integradas com a fruta.
Na boca,  aquele delicioso ataque macio, que aprecio e encontro, em vinhos especiais,  boa acidez, sem o exagero de alguns tintos portugueses, equilíbrio acidez x álcool,  taninos elegantérrimos, com presença e requinte, mostram a estrutura, e ao mesmo tempo a classe, como um cavalheiro. Persistência alta e ótima intensidade. Um vinho extremamente sedutor, impossível largar a taça!
Importadora: Portus Cales

Enoabraços,

Mouchão tinto 2007, um potente cavalheiro


Um vinho deve dizer a que vem, assim como uma pessoa rara, que sinceramente, revela suas intenções. Este vinho, o Mouchão tinto 2007 é revelador no primeiro momento, explana sobre a sua forte decisão em ser quase eterno.

Eu tenho uma queda enorme por vinhos de Alicante Bouchet, desde uma prova com o Rui Falcão no Renaissance, acho que em 2011 numa prova  de Alicante, varietal e em corte, de lá para cá, fiquei fã de suas múltiplas expressões,  embora sejam vigorosas em geral,  as vezes surpreendem como no caso deste vinho.
Ele estava entre os dos ícones do Alentejo, apresentados pelo Rui Falcão, na prova do Alentejo.

Mouchão tinto 2007
Herdade do Mouchão.
Região: Alentejo – Portugal.
Assemblage: 93% de Alicante Bouchet e 7% de Trincadeira
álcool: 14º
Notas de degustação:
Vinho tinto de cor rubi e alta intensidade, franco, apresentando aromas instigantes e sedutores que mesclam amendoim e notas adocicadas, que me sugeriram balas recheadas de amendoim, amoras muitas, algo de tostado e notas de chocolate, interessante é que neste vinhos não pude localizar as nuances tradicionais balsâmicas do alicante.
Na boca surpreende com pura sedução, ataque de boca macio, belíssima acidez revelando a seguir taninos intensos e potentes de boa qualidade.
Espetacular para guarda, a perder de vista
Um vinho especialíssimo, apesar da potencia aliada a fatores que revelam os muitos anos pela frente, ele será certamente agora,  um belíssimo companheiro, para carnes suculentas e encorpadas.

Temperatura de serviço: 18°

Enoabraços,

Gosset Grand Rosé, o prazer em suspiros


Uma vez degustado, não dá pra ficar indiferente a estas borbulhas, já o havia degustado algumas vezes, e vou revelar minha enorme paixão por este champanhe.
Foi nele, o Gosset Grand Rosé Brut, em 20 de maio deste ano, que identifiquei um novo descritor aromático, no meu rol de experiências olfativas.
Neste champagne (champagne é masculino) o aroma que identifiquei e me apaixonei, tendo encontrado logo na sequência em um cava, (que também é masculino), foi o aroma de fornada de suspiros
Que delícia!!! Sabem o que é isto?

Não sei quem dos colegas, já tentou fazer suspiros em casa, para assá-lo, é necessário deixar o forno semi-aberto, e o aroma do suspiro,  quando começa a ficar bronzeado, vai te chamar onde você estiver, se espalha  pela casa inteira, é muito sedutor, e imagine encontrar este aroma em um champagne… que por si só já é pura sedução.
Dio Santo, a natureza sabe ser caprichosa pela uva, pelo diferenciadíssimo solo de Champagne e pelo terroir que nos oferece, além é claro, da criação do homem que pensa, observa, elabora, trabalha, se especializa e engarrafa esta preciosidade, para nos fazer feliz…

Chega de papo e vamos ao vinho…

Não me acho ainda tão gabaritada a analisar champagnes, mas é meu foco atual, me especializar em espumantes e espero adquirir consistência e amplitude de percepção na área, garanto que não será esforço algum, ter que degustar estas preciosidades…Alegre

Gosset Grand Rosé Brut

Gosset Champagne -  a mais antiga Maison de Vins de la Champagne (1584)
Região: Champagne - France
Assemblage: Chardonnay e Pinot Noir, predominantemente Chardonnay, não informada as porcentagens.
95 pontos WS

Notas de degustação:
De cor rosado intenso, com presença e permanência em taça de coroa, e belíssima perlage,  com  o que chamo da dancinha borbulhante.
No nariz, intenso, pura preciosidade, abrindo em panificação doce, torradas com geleia, algo de fruta madura, uvas passas, mel e flores, e finalizando, com o incrível e sedutor aroma de suspiros, que eu só encontrei, em mais um único espumante, e foi na Casa Flora, onde na sala da imprensa, estava ao meu lado, um senhor que se apresenta como chef de cozinha, para quem falei minhas impressões e citei a fornada de suspiros que havia encontrado dias antes no Gosset Grand Rosé Brut, posteriormente ele usou este descritor em uma postagem dele....Acho que acabei de criar um novo descritor, até já está sendo usado por outras pessoas...inusitado isto!

A integração de aromas e sabores deste champagne, é algo impressionante, equilibrado intenso e persistente em aromas,  sem perder a leveza, bela acidez, mas não aquilo que muitas vezes encontramos por ai, e nos faz largar a taça rapidinho, acidez de qualidade, integrada, cheio em boca ,envolvente, remetendo a frutas vermelhas confitadas e torradas com geleias.
Importadora: Grand Cru

Não teria nada contra passar o resto dos meus dias bebendo este champagne, apreciando o dia entardecer…
Enoabraços,

O fascinante Passito de Pantelleria da Donnafugata

O título ficou até parecendo uma crônica…rs… Não é, embora isto esteja me dando uma ideia…
Falando do vinho, este é certamente um dos vinhos que mais me fascina, tenho uma queda enorme pelos vinhos doces exóticos, e tenho coletado impressões sobre este passito, que não diferem da minha.
A paixão é unânime.

Apresentado este ano no Master Class do último Grandi Marchi, um fiel representante das excentricidades vulcânicas da Ilha de Pantelleria.

Notas de Degustação:

Rótulo: Ben Ryé
Produtor: DONNAFUGATA SRL
País: Itália
Região: D.O.P Passito de Pantelleria
Safra:
Álcool: 14,5º
Assemblage: 100% Zibibbo, (Moscatel de Alexandria)

OBS: A partir de uvas passificadas naturalmente por 20 a 30 dias, 4 meses em cubas de inox e 18 em garrafas.

Temperatura ideal de serviço: 14º

Importador: World Wine


Notas de Degustação:

Vinho branco de belíssima cor dourada intensa, com notas alaranjadas, límpido, brilhante e transparente, que já anuncia uma bebida tentadora. No nariz damascos secos maduros, figos glaçados, frutas cristalizadas permeados por notas minerais, dando requinte ao conjunto. Na boca fascinante, intenso, belíssima acidez de alta intensidade, associada à também intensa doçura, gerando equilíbrio e frescor,  nada enjoativo.  Elegante, sedutor, um vinho impar e inesquecível.
Vinho de meditação, para os bons momentos da vida!

Enoabraços,

Camila H. Coletti

No meu decanter de sábado um espetacular Rioja 2001

izadi-expresion-2001-vinho-e-delicias
Fiquei impressionada com a performance dos taninos, polidos e presentes deste vinho, apesar dos seus 12 anos, e jurei que ele teria mais 10 anos de vida, acho que estou ficando boa nestas previsões, curiosa, fui ver a previsão do Robert Parker, e Jay Miller, em fevereiro de 2007, citou que o vinho estaria pronto, e no dele, daquele ano a 2022.

Costumo passar a maioria dos vinhos que abro por decanter e depois que defini esta prática, por sugestão do Jorge Lucki, só tenho obtido vantagens com isto. O vinho foi para o decanter, onde permaneceu por cerca de uma hora, testei-o no ato da abertura, e como sempre tem sido, a alteração foi expressiva, um vinho potencializa suas qualidades via de regra no decanter, é como uma pessoa que faz uma viagem longa, está cansada e um tanto enfastiada, toma um banho, descansa, se refaz e recupera o viço, com o vinho acontece o mesmo, ao ser aerado no decanter,  ele atinge o seu viço o seu auge, e este expressou todo o seu potencial. O nome faz jus ao vinho: Expresión, um fascinante cavalheiro da Rioja.
Gosto muito desta bodega, adoro o Izadi Crianza dele, tem um equilíbrio e uma elegância que me cativaram, desde que o degustei no ano passado, este, o Izadi Expresión é o TOP da vinícola.


Vamos a ele, vejam que vinho fascinante...

Notas de Degustação do vinho:

Rótulo: Izadi Expresión

Produtor: Bodegas Izadi
País: Espanha
Região: D.O.Ca. Rioja
Safra: 2001
Álcool: 14,5º
Assemblage: Não – 100% Tempranillo
OBS: De vinhedos com mais de 75 anos, da região de Villabuena, da conceituadíssima Rioja Alavesa, nasce o Izadi Expresión, sob a supervisão de 2 enólogos conceituados, dentre os melhores da Espanha, Mariano Garcia (AALTO) e Angel Ortega.
Fermentado em barricas de carvalho americano, e estagiado por 18 meses em barricas francesas novas.
Para os curiosos em pontuações, este tem 94 pontos de Robert Parker e 5 estrelas na revista Decanter.
Temperatura ideal de serviço: 16º a 18º
 
Importadora: Península Vinhos

Notas de Degustação:
Vinho tinto, de cor rubi intensa, viva com leve halo aquoso, lágrimas que ainda tingem as paredes da taça, denotando a presença de antocianos, brilhante e de intensidade média alta.
No nariz fascinante, franco, requintado e complexo, com presença de leves notas de alcaçuz, ainda alguma presença de ameixa madura, e notas florais,   nenhum aroma redutivo, que certamente estariam ai se não houvesse a aeração no decanter,  evoluindo em taça para surpreendentes nuances de apetitosa torta de maçãs, recém assada e permeada por notas de canela. Reforço o fascínio deste nariz, que me surpreendeu e sua complexidade.  Fiquei curiosa com os aromas florais, provocantes…
Em boca, ataque macio, envolvente, seguido pela expressão marcante de seus taninos, bem aparados porém corpulentos, de presença elegante e nada de amargor.
Um incrível equilíbrio entre álcool e acidez, equilibrando os 14,5º de álcool, e eu o degustei na temperatura ambiente, que estava em torno de 18,5º. Retro olfato lembrando a fruta e o alcaçuz.
Vinho com belíssimo corpo, alta persistência, potente, equilibrado, completo,  refinado e requintado, certamente um belo companheiro, para as carnes nobres, em diversos cortes e formas de preparo, fiz ousadias aqui, e o danado acompanhou-as muito bem, mostrando, belíssima flexibilidade nas harmonizações.  É inteiro e expressivo só e tão expressivo quanto, quando acompanhado, ao contrário de alguns vinhos, que precisam de comida, ou daqueles que com a comida, perdem sua performance, o Izadi Expresión não perde, ele soma qualidades. 
Delicioso... apaixonante...

Saiba como decantar e aerar um vinho, vários artigos AQUI

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Um italiano perfumado, Masianco da Masi.


Um branco com uvas apassitadas, como um Amarone? Começa no mínimo a ser instigante… Tive a oportunidade de analisar alguns vinhos da Masi, que me foram apresentados pelo simpático enólogo Dottore Vincenzo Protti, os quatro vinhos que degustei tem todos eles pontos assinaláveis e algo em comum, são incrivelmente equilibrados e agradáveis tanto no nariz quanto em boca, a capacidade olfativa deste branco “Masianco” de Pinot Grigio e Verduzzo, por exemplo, é algo que não posso deixar de assinalar, para os amigos aqui do Vinho e Delícias.
Vamos conhecer um pouquinho mais o vinho?

Notas de degustação

Rótulo: Masianco Masi
Produtor: Masi
País: Itália
Região: Veneto
Safra: 2011
Álcool: 13º
Assemblage:
  • 75% Pinot Grigio
  • 25% Verduzzo
OBS: As uvas passam pelo processo de apassitamento, ou seja, são levemente desidratadas, em fase que antecede a condição de uvas passas, por isto do nome apassitamento, processo semelhante ao utilizado na elaboração do Amarone, com técnica desenvolvida especialmente pela vinícola Masi.
Temperatura ideal de serviço: 7° a 9° 

Notas de Degustação:
Vinho branco de cor amarela palha com reflexos verdeais, límpido brilhante e transparente, revela seu fascinante universo ao  levar a taça ao nariz, franco, apresenta uma combinação sedutora de aromas, de início complexos,  que se revelam a seguir, em uma combinação floral ampla,  flores brancas, rosas e notas de mel.
Na boca seco,  macio, leve, com acidez bem integrada, que assinala seu equilíbrio perfeito com os 13° de álcool.
Um vinho agradabilíssimo que deve ser boa cia para aperitivos, petiscos e a tradicional harmonização com carnes brancas e peixes, especialmente se tiver nos acompanhamentos,  notas de sabor, com um leve toque de açúcar. Delicado, elegante, me agradou bastante o estilo e performance deste vinho.

Importadora: Mistral

Enoabraços,

Da Provence, as rosas do rosé Les Belles Bastilles 2011



Com aromas instigantes, o vinho rosé Les Belles Bastille 2011, fascina e surpreende na taça os amantes das delícias da Provence.
Interessante como a Provence, terra prospera em plantas aromáticas de flores a ervas,  consegue de certa maneira, incorporar isto ao seu terroir e alguns produtores competentes, como o Château de L’Escarelle, conseguem captá-lo no vinho. Sou Master em Vinhos da Provence, aliás uma dos 12 únicos Masters em São Paulo, (prova dificílima, pedia média mínima 8, e que eliminou, mais de 70 especialistas e sommeliers, que fizeram a formação e a prestaram) e mesmo assim, apesar de me dedicar à degustação de rosés, sempre que posso,  não me canso de me surpreender, com o que sinto, ao abrir uma garrafa de um bom rosé da Provence.
Já está mais do que na hora do brasileiro, perder as resistências, com os vinhos rosés e aprender a apreciá-los, pois o rosé da Provence é insubstituível, no aprendizado de um vinho único, que de certa maneira, engarrafa muito da expressão da própria Provence, suas cores, seus fantásticos aromas, sua alegria e a vivacidade única, da caprichosa natureza da região. O Vinho e Delícias desde o início, presta uma homenagem à Provence com sua imagem de abertura das lavandas, um sinal de minha apreciação pelos vinhos da região.
Vamos as notas deste vinho que me surpreendeu e cativou.

Notas de Degustação de vinho:


Rótulo: Les Belles Bastilles 2011
Produtor: Château de L’Escarelle
País: França
Região: A.O.C.Coteaux Varois en Provence – Provence
Safra: 2011
Álcool: 13º
Assemblage: Um GSM, Grenache, Syrah e Mourvèdre
OBS: Vinhedos cultivados sem herbicidas ou produtos químicos, colheita noturna,  e método de sangria.

Temperatura ideal de serviço
: 8º a 12º 

Notas de Degustação:

Rosé claríssimo tonalidade na gama entre o melão e o pêssego, (ver observação sobre as cores dos rosés  da Provence abaixo).
No nariz, franco, com maças, notas de hortelã, discretas nuances de ervas, evoluindo para geleia de morangos e frutas cítricas, revelando a seguir, notas de pétalas de rosas. Um deleite, imagine que delícia cada vez que você leva a taça à boca, se deparar com os novos aromas emergentes que revelam-se ao passar dos minutos. 
Na boca incrível frescor, aportado por belíssima acidez com predomínio sobre o álcool. Nada de amargor.
Retro olfato de aromas instigantes que remetem à frutas tropicais.

Um rosé envolvente, e saboroso, bom companheiro nos papos com os amigos nas noites de verão, melhor ainda, iniciar com final da tarde,  apreciando o crepúsculo e seguir noite a dentro…
Importadora: Tahaa Vinhos

Obs
: Uma curiosidade, para aqueles que estudam o tema, as cores dos rosés da Provence:
As 6 principais cores atuais, aceitas na Provence

Groselha, pêssego, pomelo (grapefruit),melão, manga, tangerina, variando o grau da tonalidade nos vinhos.
“Nuancier”
cores-roses-provence-vinho-e-delicias

Conheçam e tenho certeza de que irão curtir. Em breve assim que o tempo permitir, escreverei mais sobre os envolventes vinhos da Provence.
Enoabraços,
Camila H. Coletti

O intenso Don Maximiano, um ícone do Chile



Intensidade, força, maciez  e sensualidade, sempre impressionam, especialmente quando vem acompanhadas de equilíbrio perfeito, tanto nos homens como nos vinhos…

Notas de Degustação de vinho:

 

Rótulo: Don Maximiano Founder’s Reserve 2007

Produtor: Errazuriz
País: Chile
Região: Vale do Aconcágua
Safra: 2007
Álcool: 14,5º
Assemblage:
  • 82% Cabernet Sauvignon,
  • 6% Cabernet Franc,
  • 6% Petit Verdot 
  • 6% Syrah
OBS: Vinificação das uvas em separado, fermentação em tanques de aço, com temperatura controlada entre 24º a 30º. Evolução de 20 meses em barricas de carvalho francês de primeiro uso. Vinícola comandada pelo famoso e competente Eduardo Chadwick, que escolheu espelhar sua vinícola, nos modelos dos melhores produtores de Bordeaux.

Temperatura ideal de serviço
: 16º a 18º 

Notas de Degustação:

Vinho tinto rubi com reflexos violáceos, boa intensidade, lagrimas rápidas que tingem a parede da taça.
No nariz franco, complexo com leves notas de ameixas e envolventes nuances de cedro, algo de alcaçuz. Na boca extremamente envolvente e equilibrado, com belíssimo ataque macio, aveludado, porém de uma intensidade avassaladora, belíssimo corpo, acidez à altura de equilibrar os 14,5º de álcool, taninos potentes, porém redondos, retro olfato confirmando a fruta, o cedro e inovando em suaves aromas florais.
Um vinho de porte,  que impressiona e seduz, um primor que realmente escreve e marca a história, do universo vínico chileno. Sensacional, adoraria tê-lo constantemente, à minha disposição.

Importadora: Vinci

Enoabraços,

Um envolvente Riesling Kabinett do Mosel



Gosto de iniciar degustações com  Rieslings, sou apaixonada por bons Rieslings,  da uva Riesling Renana, atentem que não é o Riesling Itálico, bastante usado no Brasil na produção de espumantes.
Já escrevi sobre isto aqui no Vinho e Delícias, links abaixo.

Riesling Renana
Riesling Itálica


Desta vez,  foram degustados 6 rieslings, do Mosel, do Kabinett  ao Auslese (nível de açúcar no mosto) e hoje escolhi este, um Kabinett de classificação Prädikatswein, para dividir as notas de degustação com os enocolegas aqui no Vinho e Delícias.

Notas de Degustação de vinho:

Rótulo:Wehlener Sonnenuhr Selbach-Oster
Riesling Kabinett 2008

Classificação: Prädikatswein / Kabinett
Produtor: Selbach-Oster
País: Alemanha
Região: Mosel
Safra: 2008
Álcool: 12º
Assemblage: 100% Riesling
OBS: Proveniente da parte rochosa do vinhedo Zeltinger Sonnenuhr, no Mosel. Fermentação tradicional com controle de temperatura e não passa por madeira.
Temperatura ideal de serviço: 9º a 11º

Notas de Degustação:

Vinho branco, de amarelo claríssimo, límpido transparente e brilhante, no nariz franco, com impressionante mineral, associado a notas de mel e traços que lembram tamarindos, que eu adoro,  logo vocês notarão, minha paixão por frutas exóticas,  uma das minhas coleções sensoriais que acesso,  da minha memória olfativa, quando analiso vinhos. 
Na boca meio doce, classificarei assim porque não usarei o termo suave, definido no catálogo da importadora, pois aqui no Brasil o termo é pejorativo, associado aos vinhos populares de mesa, de uvas não vitiviníferas que tem o açúcar adicionado, o que não é de forma alguma, uma prática aceita no mundo dos vinhos finos, o açúcar deve ser, desenvolvido no próprio processo de elaboração do vinho.
Na boca revela deliciosa e instigante combinação de acidez e doçura, a doçura que encanta com a acidez travessa que revitaliza a alma… combinação perfeita.
Um espetáculo, só de lembrar deu saudades de tê-lo na taça.

Importadora: Vinci

Enoabraços,

Didier Dagueneau - Vinho Blanc Fumé de Pouilly – Nota de degustação



Um vinho raro em qualquer parte do mundo, um belo exemplar de Pouilly-Fumé, complexo, apreciável e com características diferenciais em relação a outros da sua apelação, expressando com precisão, as diferenças de seu terroir.

Notas de Degustação

Rótulo: Blanc Fumé de Pouilly
Produtor: Domaine Didier Dagueneau
País: França
Região: Pouilly-Fumé (Loire)
Safra: 2008
Álcool: 12º
Assemblage: 100% Sauvignon Blanc

OBS: O vinho após fermentação alcóolica permanece sur lies, para obtenção da expressão máxima da uva e do terroir.

Temperatura ideal de serviço: 6º a 8º

Notas de Degustação:
Vinho branco, Amarelo claríssimo, com notas verdeais, no nariz franco e complexo, apresenta imediatamente o mineral com leves nuances de pedra de isqueiro, a seguir abre em notas de fruta, com maracujás e manga, tudo muito sutil. Na boca mais complexo ainda, inicia macio, superado por incrível salinidade que se revela a seguir, sensação mineral e acidez crescente, médio corpo e com belíssima intensidade e persistência.
Um vinho para beber agora ou guardar e ansiar pela abertura da garrafa.
Degustado em 23 / 05 / 2013 por Camila H. Coletti
Importado pela Casa Flora
Enoabraços,

Atualização das Notas de Degustação do Vinho e Delícias

01 (1)

Como gosto de um mínimo de praticidade na navegação de um site ou blog, procuro oferecer isto aos colegas que gostam de viajar comigo neste universo vínico, assim atualizei a relação de notas de degustação em ordem alfabética e  está disponível na barra superior no item: Notas de Degustação, para facilitar a busca de todos. A atualização é relativa, pois acrescentei os últimos vinhos que não constavam dele, mas ainda tenho milhões de vinhos que adorei, degustados este ano e ainda pendentes para postar, incluo neles os vinhos  do delicioso evento Vini Vinci que serão postados assim que possível e nesta semana tem mais 2 eventos, e tem um detalhe, preciso trabalhar….rs…
Ah a vida é bela, não é?… Smiley piscando

Aproveite e conheça as últimas postagens minhas:

Como escolher um vinho com segurança

Degustação gratuita de vinhos portugueses ( Será amanhã, terça)

Bourgogne sem nenhuma medalha de outro no Concurso Mundial de Bruxelas

O vinho brasileiro recebe 5 medalhas no Concurso Mundial de Bruxelas


Enoabraços,

Camila H. Coletti

Nerojbleo 2008, um representante especial da Sicília


Degustado no evento em boas condições de análise, foi um dos destaques e pelo que ouvi de colegas, não foi apenas a minha opinião, este, e o seu irmão mais velho, que colocarei as notas de degustação, aqui no Vinho e Delícias em breve, assim que conseguir parar de degustar para ter tempo de escrever...rs... época de muitos eventos e de muito aprendizado.

Notas de Degustação:

Rótulo: Nerojbleo IGT Sicília 2008 -Gulfi
Produtor: Gulfi
País: Itália
Região: Sicília – Oeste
Safra: 2008
Álcool: 14º
Assemblage: 100% Nero d’Avola
OBS: Vinho de cultura orgânica, sendo inclusive uma postura da família o comprometimento com o respeito pelo meio ambiente e ecossistema. Não utilizam irrigação e as uvas são podadas  na modalidade  “Alberello”, veja a imagem abaixo.

videira-alberello-vinho-e-delicias
Temperatura ideal de serviço: 16º a 18º

Notas de Degustação:
Tinto rubi escuro, com aromas bastante envolventes, com amoras e predomínio de balsâmico com notas de cedro, na boca ataque macio excelente acidez que consegue suplantar os 14º de álcool. ótimo corpo com taninos intensos, porém aveludados,vinho bastante elegante e especialmente envolvente no aspecto aromas. Apresentou levíssimo amargor ao final, nada que prejudicasse sua performance, e provavelmente imperceptível para a maioria das pessoas, já que tenho especial habilidade de perceber estas notas, sendo que a maioria não as percebe. Apreciei bastante!
Vinho importado pela Decanter

Enoabraços,