Um passeio pelos vales chilenos, traçando uma enoviagem

Agora com um belo mapa dos vales chilenos, para vocês também,  estou elaborando conforme prometi, um giro pelos vinhos dos vales chilenos avaliados no seminário Chilean Wine Ambassador.

Recebemos  ao final do evento, um espetacular mapa impresso, e nele,  estudando vale a vale, e selecionando um bom vinho dentre os que analisei,  tive a ideia de colocar no Vinho e Delícias, um mapa com qualidade,  para vocês poderem me acompanhar.

Em estudo de vinhos, tudo começa por um bom mapa, escolhi este acima, que é claro e visível e está mais atualizado,  percebi durante os anos, da formação profissional, a enorme dificuldade de alguns alunos, em olharem mapas, o que considero básico, em qualquer aprendizado sobre vinhos.

Caso alguém queira este mapa,  no tamanho original ( 2625 x 4318 ), basta me solicitar, pelo formulário de contato, que eu o enviarei.

Um detalhe:

Se quer apenas beber o vinho e curtir o momento, o faça, é muito bom também, o vinho foi elaborado para dar prazer na taça, estudá-lo é um requinte e um gosto pessoal, mas não precisa ser estudioso dele, para curtí-lo. Curta-o e ponto final. Cada um na sua praia certo?

O vinho ajuda a criar um clima especial,  e  estou recomendando ótimos vinhos,  mas, se além disto, for do tipo que gosta da história e de toda a informação,  que se desprende de uma taça, me acompanhe, vamos viajar nestas delícias, pois no meu ponto de vista, o conhecimento, amplia sensivelmente o prazer, de ter um bom vinho, numa taça. ;-)

 

Comecei pelo Vale do Limarí, podem ver na postagem:

• Vinhos do Chile – Vale do Limarí – Talinay Sauvignon Blanc

E estou preparando um Syrah delicioso do Vale do Elqui, para vocês conhecerem.

 

Acompanhem-me, vamos ficar conhecedores do vinho chileno?

 

PS: A ordem dos vales pode ser alternada, por demora na obtenção de dados da elaboração do vinho, pois, nem sempre o que está no site do produtor, corresponde à safra degustada.  Não estou em um veículo pago e meu tempo no Vinho e Delícias,  é de lazer apenas, não disponho de muito espaço livre para coleta de dados técnicos,  sobre a elaboração do vinho, mas também não gosto de jogar qualquer coisa no Vinho e Delícias, só para dar movimento no blog,  e assim,  deixo de falar de grandes vinhos,  que vou degustando, ao longo dos eventos. É uma pena!!!

Mas vamos lá… Nas horas vagas, peguem o mapa e viagem comigo, preparem uma boa taça de vinho chileno, vamos aproveitar e usufruir deste aromático e saboroso país.

Caso prefiram, para não perder nada,  solicitem o boletim do Vinho e Delícias, fiz uma postagem detalhada de como cadastrar-se nele, ficou muito simples.

• Como receber as novidades do Vinho e Delícias

Enoabraços,

Camila H. Coletti

 

Surpresas das taças chilenas: Chilean Wine Ambassador 2014

Com uma oferta de 65 vinhos degustados durante os dois dias inteiros de treinamento,  palestras e degustações de vinhos, o Chilean Wine Ambassador, nos apresentou às características especiais de cada vale chileno, com seus requintes naturais, oportunidades turísticas e desenvolvimentos gastronômicos peculiares.

Foram muitas as novidades e descobertas, as mais saborosas e completas em taça, para a minha alegria e enriquecimento, a ponto de ter sido encerrado magistralmente pelos  três vinhos Top Winemakers, 5x20 Mulheres, 5x20 Homens e 100 Barricas do Chile. Os três grandes vinhos, que representam muito da história desta rica vinicultura, privilegiada pela condição de terroir e pela competência de enólogas e enólogos estudiosos e dedicados.

 

Estiveram na equipe de palestrantes:

 

Pablo Morandé – Enólogo

Mario Geisse – Enólogo

Felipe Uribe – Enólogo

Renán Cancino – Vinicultor

Marcelo Pino – Sommelier e escritor

Juan Augustín Rodriguez – Engenheiro Comercial, Master em turismo.

Rafael Prieto – Diretor Top Winemakers Chile

Ariel Pérez – Sommelier, Consultor de Vinhos e organizador do evento.

 

E como palestrantes convidados:

 

Cesar Adames – Jornalista especialista na área de vinhos e destilados, que nos falou sobre o Pisco, bebida típica do Chile.

Beto Duarte – Jornalista e documentarista que apresentou o pré-lançamento do seu documentário: Chile: Terroir, histórias, personagens e vinhos. O DVD deste trabalho estará disponível para a aquisição, à todos os amantes do vinho nacional, muito em breve.

 

 

Dentre as muitas informações que rolaram no evento, eu, com o objetivo de apreciar e alinhar melhor, os meus registros de análise de vinhos, que é o meu principal  foco  de estudos na área, me dediquei, à análise das inúmeras taças, que passaram pela minha mesa, tendo sido portanto,  uma oportunidade de enriquecimento técnico única, em vinhos chilenos.

Não é simples, reunir um volume como este de vinhos,  em um evento, tendo um aparato mínimo para uma degustação técnica, o evento foi uma oportunidade e privilégio, também neste sentido e eu o aproveitei sistematicamente, com devoção.

Organizei minhas impressões, selecionando alguns dos vinhos por regiões, sobre os quais, quero dividir algumas informações, com os amigos leitores, aqui do Vinho e Delícias.

Publicarei no decorrer dos próximos dias, acompanhem e viagem comigo, pelos vales e sabores das taças chilenas.

 

Enoabraços,

 

Camila H. Coletti

 

Verticais de vinhos do Chile – Don Melchor da Concha y Toro

Retomo uma pendência, minhas impressões sobre as verticais da Wines of Chile, (29/out/13) apresentadas pelo especialista chileno Patrício Tapia, que ofereceu a palestra e organizou os trabalhos.

O segundo vinho da série:

Don Melchor
Viña Concha y Toro

Da região do Vale do Maipo,  na classificação das 3 novas regiões, está situado na nova região Entre Cordilheiras.

Solo Aluvial

(2) no mapa da postagem inicial, onde explico a série de verticais com o mapa da localização das e grandes novas regiões do Chile.
Se for do seu interesse, veja no link abaixo
Conheça a proposta da Vertical de ícones do Chile

Vamos então, às minhas impressões sobre a vertical do Don Melchor.

Don Melchor Viña Concha y Toro
2010	1996
14,5º	13,3º
97% Cabernet Sauvignon 3% Cabernet Franc	100% Cabernet Sauvignon
15 meses de barricas de carvalho francês	12 meses de barricas de carvalho francês
Notas de degustação: Rubi violáceos, boa intensidade, antocianos vivos marcando a taça. No nariz, notas herbáceas, com discreta fruta vermelha e notas de baunilha ao fundo. Em boca, ataque macio, que antecede a revelação de taninos potentes. Bela acidez equilibrando o álcool. Vinho estruturado e pungente, não esconde sua força.	Notas de degustação: Entre o rubi e o granada, com discreto halo, tendendo para o âmbar , dá para ter uma noção na foto acima. Nariz envolvente, mesclando funcho e alcaçuz, entremeados por notas mais complexas, algo de trufas. Em boca, aquele ataque macio equilíbrio álcool x acidez, taninos ainda preservando uma certa pungência. Mantém-se estável na taça,  confirmando os aromas iniciais. Foi o vinho mais evoluído da prova na minha opinião, e cronologicamente era o mais antigo.

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Conheça a proposta da Vertical de Ícones do Chile 2013, com mapa

Conheçam os detalhes, da fascinante proposta, da Vertical de Ícones do Chile, iniciei um estudo, com mapa ilustrativo, que organizei para que os leitores do Vinho e Delícias,  possam usufruir também, do projeto do evento excepcional, que aconteceu ontem (29-10-2013), promovido pela Wines of Chile, com a proposta de desvendar o processo evolutivo de 6 ícones do Chile, vinhos do segmento ultrapremium.

A apresentação foi  conduzida pelo jornalista e conceituado especialista em vinhos, Patrício Tapia, para um grupo selecionado de jornalistas e especialistas convidados, onde fomos desafiados, à tarefa, de degustar e analisar, 2 safras de cada um dos vinhos abaixo, com pelo menos 8 anos entre elas.

O evento contou também com a presença de enólogos e representantes de algumas das vinícolas participantes: Cecília Torres, da Viña Santa Rita, Gustavo Hormann, da Viña Montes, Angélica Carrasco, da Viña Lapostolle e Ana Maria Cumsille, da Viña Altair.

Foram assim, 6 verticais (degustação de um mesmo vinho em safras diferentes), apresentadas na ordem:

1. Dom Maximiano Founders Reserve – Safras 2010 e 2000 – Viña Errázuriz
2. Don Melchor – Safras 2010 e 1996 – Concha y Toro
3. Casa Real – Safras 2010 e 2002 – Santa Rita
4. Altair – Safras 2010 e 2002 – Altair
5. Clos Apalta – Safras 2010 e 2002 – Viña Lapostolle
6. Montes Folly – Safras 2010 e 2002 – Viña Montes

Para que possam acompanhar comigo  os estudos que realizei, elaborei a representação das 6 vinícolas, com as estrelas enumeradas, em posição representativa, no mapa das 3 novas regiões,  pela ordem acima, ordem de sequência da degustação, iniciando-se cada uma das verticais, pela safra mais jovem.

Já escrevi, no Vinho e Delícias, sobre o tema das três novas grandes regiões do Chile, podem ler os detalhes na matéria:

Entenda definitivamente as três grandes regiões do Chile

Apenas relembrando aos enocolegas, no mapa temos as regiões, definidas pelas cores:

Costa -  Entre Cordilheiras - Andes

Assim, como podem observar, o painel apresentado, incluiu as regiões:

• Vale do Aconcágua – No mapa
• Vale do Maipo (2 vinícolas) – No mapa
• Vale do Cachapoal – No mapa
• Vale de Apalta -localizado dentro no Vale de Colchagua, a 200 km ao sudoeste de Santiago, a 68 Km do Oceano Pacífico, entre a cordilheira dos Andes e a Cordilheira da Costa.
• Vale do Colchagua – No mapa

Tivemos 2 verticais dentro da nova grande região “Andes” e 4 verticais da nova grande região “Entre Cordilheiras.”

Espero ter ajudado a elucidar um pouquinho, da curiosidade sobre o que foi a apreciadíssima vertical, e em breve, assim que concluir, postarei os meus estudos comparativos sobre as análises dos vinhos, que fiz no evento, acho importantíssimo registrar e disponibilizar aos amantes do vinho, a fascinante experiência, que  apresentou  vinhos,  de qualidade excepcional,  e com características singulares, em cada uma das 6 verticais acima:  

“Um espetáculo em termos de experiência organoléptica, de conhecimento e de prazer”.

Antes de finalizar, eu farei uma especial referência ao buffet assinado pelo Chef José Maria Meira da Alfaiataria Gourmet, normalmente não costumo incluir referências ao buffet, mas como este estava especialmente delicioso, não resisti, o que me conduziu a solicitar as informações do Chef.
Infelizmente não sou fotógrafa profissional e na pressa, não me ative às fotos dos pratos, como deveriam constar aqui, me preocupei apenas em apreciá-los. Me fascinaram os raviólis de mozarela de búfala, com sensacional e aromático tempero e o risoto de cordeiro, igualmente saboroso,  tudo acompanhado com os belíssimos vinhos ícones, à nossa escolha, que estavam à nossa disposição, após as verticais, para os apreciarmos, com os quitutes do Chef Zé Maria, como é chamado carinhosamente, por sua equipe.

Aproveito para parabenizar a primorosa organização do evento, aos cuidados da Alessandra Casolato (ch2a – Comunicação), tendo ao seu lado, a eficiente Magaly Corgosinho e equipe, que nos receberam com o habitual carinho e eficiência.

Aprecio muito, eventos bem elaborados do começo ao final.

Parabéns à todos!!!

Serviço:

Organização: ch2a – Comunicação
Promoção: Wines of Chile
Local: Espaço Iate Clube de Santos
Buffet: Chef José Maria Meira – Alfaiataria Gourmet

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Vinhos Chilenos tops de Cabernet Sauvignon, em prova de descobertas

Degustação às cegas de 19 vinhos tops cabernets sauvignon,  do Chile, conduzida por Patrício Tapia, jornalista responsável pelo Guia Descorchados,  que nos guiou nas diversas diferenças dos terroirs do vales chilenos.

Fomos recebidos com a organização da Casa do Porto,  o grupo de participantes, era de mídia especializada em vinhos, jornalistas da área e alguns convidados dentre eles, a premiada enóloga Cecilia Iris Torres Salinas, da vinícola Santa Rita. (na foto abaixo sentada a minha frente)

O objetivo foi estudar com grandes vinhos, da casta selecionada alguns vinhos em corte,  as diferenças, que possam caracterizar cada uma, das 3 grandes novas regiões:

Costa – Entre Cordilheiras – Andes

Já escrevi aqui no Vinho e Delícias sobre o tema, link abaixo:

Entenda definitivamente as três grandes regiões do Chile

Foram selecionados pelos presentes, 3  de seus vinhos preferidos naquele momento dentre a seleção apresentada e como já citei, às cegas.

Os mais apreciados pelo grupo foram:

1º  El Principal 1999;

2º Chacai 2009,

Empatados em terceiro lugar:

3º Domus Aurea 2008 / Don Maximiano 2010 / Enclave 2010

Após a prova, fomos recebidos gentilmente pelo Péricles da Casa Porto, para o almoço sob o preparo da Chef Renata Braumer do “Chef Rouge”.

Em breve a lista completa dos vinhos , os meus preferidos e as minhas impressões sobre alguns deles.

Esta semana promete, grandes descobertas, dividirei tudo com os colegas.

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Entenda definitivamente as três novas grandes regiões do Chile

Tendo como guia Jorge Lucki, o maior crítico brasileiro de vinho, fomos introduzidos ao conhecimento, sobre, as três novas regiões do Chile.  Durante a Master Class do 3º Tasting Wines of Chile em São Paulo, Jorge Lucki,  explanou sobre as três novas grandes divisões, que englobam e não inviabilizam as regiões já conhecidas do Chile, que continuam a determinar as denominações de origem, com seus terroirs  específicos.
Jorge explicou, que esta nova divisão, geral, tem por objetivo facilitar a vida do consumidor final,  contribuindo para que possa ter, alguma noção, sobre as influências das regiões e com base nestas informações, selecionar os vinhos, de acordo com suas preferências pessoais.
Falando em marketing, este é um ponto muito importante, eu tive uma experiência recente neste sentido, conversando com pessoas,  em um evento aberto ao consumidor final, onde isto ficou para mim muito evidente, veja um exemplo,  há aqueles que adoram vinhos com expressão olfativa intensa, com notas por exemplo, de muitas frutas e flores, e por outro lado, há os que atem suas preferências,  em uma expressão olfativa mais discreta, menos perfumada, mais seca,  voltada por exemplo às leves notas minerais e isto tem muito a ver com as condições regionais, de onde o vinho provém.

Seguindo então no tema:

O Chile tem delimitações  bem diferenciadas, por um lado, a oeste, o Oceano Pacífico e por outro, as Cordilheiras dos Andes, que define sua divisa a leste. Suas terras se estendem ao longo desta estreita e longa extensão, o que define influências bastante específicas na costa, pela proximidade com o oceano e influências oriundas da proximidade com as cordilheiras, diferenças significativas de altitude e de temperaturas.

Observe o mapa:

Para baixar o mapa basta clicar sobre ele e salvar.

São 3 definições de cores, o azul, definindo as áreas de vinicultura na orla em proximidade com o Oceano Pacífico, do lado oposto, as áreas em laranja, referem-se às áreas de vinicultura mais próximas à Cordilheira dos Andes, e entre elas as áreas em verde que definem a região intermediária.

Como podem ver as Denominações de Origem, (D.O.) continuam demarcadas e válidas, mas foram definidas 3 macro  divisões com base nas grandes influências regionais.  Para o consumidor, haverá mais simplicidade e facilidade para que escolha seus vinhos, com base nas características básicas de cada uma das 3 regiões, muito mais simples do que ter que aprender, sobre todas as denominações de origem.

Com base no explanado acima ficou fácil de entender e guardar os nomes das 3 regiões, ilustrei para ficar mais claro para os iniciantes, são elas:

Costa 

– Região anexa ao Oceano Pacífico, ponto zero de altitude, que sofre a influência fria, muito fria da corrente de Humboldt. Abaixo uma imagem apenas para ilustrar a ação das correntes de Humboldt que esfriam o mar e a costa Chilena.

Andes 

– Região anexa à Cordilheira dos Andes, tendo como ponto mais alto, na região chilena, o Pico Ojos del Salado, um extrato vulcão considerado o mais alto do mundo, sendo referenciada, como a mais alta montanha do Chile (6.893m)

O Pico Ojos del Salado – Cordilheira dos Andes

Entre Cordilheiras 

– Região intermediária entre as duas anteriores, Costa e Andes.

A Cordilheira dos Andes e a capital, a cidade de Santiago.

Seguindo então do mar para o interior temos:

Costa – Entre Cordilheiras – Andes

Sob a escolha representativa de vinhos das regiões, elaborada  por Jorge Lucki, fizemos os testes em especial com 3 Sauvignons Blanc, e as diferenças foram muito significativas, foi incrível observar as nítidas influências das características de cada uma das regiões.

Falarei posteriormente sobre esta comparação, ou esta postagem ficará gigantesca e cansativa.

Estando a  ideia que queria passar construída, aproveito para sugerir aos amigos, na parte prática do conhecimento, uma delícia, como o nome deste veículo pede, Vinho e Delícias, sugiro a brincadeira, da descoberta de vinhos das  três regiões:

Que tal buscar vinhos, de uma mesma uva e faixa de estilo e liberar sua capacidade sensorial, para observar as diferenças, será certamente, uma enriquecedora e deliciosa experiência.

Não posso encerrar sem agradecer ao Jorge Lucki pela belíssima escolha de vinhos e pela aula com explanação clara, bem como, as suas intervenções sempre elucidativas, e também, salientar e parabenizar, a impecável organização do evento, pela Alessandra Casolato, que tal qual no evento anterior, o Grandi Marchi, dá uma amostra de sua competência e seriedade, parabéns aos envolvidos na realização destes projetos.

Serviço:Master Class do 3º Tasting Wines of Chile
Hotel Unique – São Paulo
Organização: Alessandra Casolato – www.ch2a.com.br
Wines of Chile: www.winesofchile.org

Enoabraços,

Camila H. Coletti

As oito grandes medalhas de ouro no Catad’Or 2013

Os grandes vencedores do prêmio Catad’Or, Medalla Grand Oro, que acabam de ser anunciados no conceituado concurso Catad’Or W Santiago Wine Awards 2013, do Chile, que já conta com 18 anos de existência. O Concurso segue rigorosamente,  as regras da OIV e os vinhos, foram avaliados às cegas, por jurados de vários países escolhidos criteriosamente.
O Brasil foi espetacularmente representado, por 3 membros da nossa história vínica, por um dos maiores analistas e crítico de vinhos da mundo, o Jornalista Jorge Lucki, pelo especialista em vinhos, o maior responsável pela formação de profissionais e sommeliers do país e Diretor da ABS-SP, Editor do Artwine, Arthur de Azevedo e pelo especialista profissional do vinho, colunista de várias publicações,  Editor do Divino Guia, Álvaro Cezar Galvão.

Na foto acima, pela ordem, Arthur de Azevedo, no centro Christian Wyle e Jorge Lucki

Christian Wyle é diretor de exportações do grupo Carolina Wine Brands que é integrado também pela Viña Casablanca, que recebeu a grande medalha de ouro, com o vinho Neblus 2011, vinho importado ao Brasil pela Casa Flora

Os oito premiados com a Medalla Gran Oro

• Casas del Bosque - Pequenas Producciones, Syrah 2011
• Estampa - Gold, Syrah-Cabernet Sauvignon-Merlot-Malbec 2009
• Requingua - Potro de Piedra, Cabernet Sauvignon-Cabernet Franc 2010
• Aresti - Family Collection Assemblage 2009
• La Fortuna - Reserva Organico, Cabernet Sauvignon 2011
• El Aromo – Barrel Selection, Cabernet Sauvignon, Carmenère - Petit Verdot 2010
• Estampa - La Cruz,Carmenère – Syrah-Cabernet Sauvignon 2009
• Casablanca - Neblus, Syrah 2011

Créditos:

Fonte: Foto recebida no Facebook, sem créditos de autoria, por gentileza, caso tenha dados concretos,  sobre  a autoria da mesma, favor me informar, para as devidos créditos.
Relação da premiação: http://www.da.cl/catador.cl/

Enoabraços,
Camila H. Coletti

O intenso Don Maximiano, um ícone do Chile

Intensidade, força, maciez  e sensualidade, sempre impressionam, especialmente quando vem acompanhadas de equilíbrio perfeito, tanto nos homens como nos vinhos…

Notas de Degustação de vinho:

 

Rótulo: Don Maximiano Founder’s Reserve 2007

Produtor: Errazuriz
País: Chile
Região: Vale do Aconcágua
Safra: 2007
Álcool: 14,5º
Assemblage:

• 82% Cabernet Sauvignon,
• 6% Cabernet Franc,
• 6% Petit Verdot 
• 6% Syrah

OBS: Vinificação das uvas em separado, fermentação em tanques de aço, com temperatura controlada entre 24º a 30º. Evolução de 20 meses em barricas de carvalho francês de primeiro uso. Vinícola comandada pelo famoso e competente Eduardo Chadwick, que escolheu espelhar sua vinícola, nos modelos dos melhores produtores de Bordeaux.

Temperatura ideal de serviço: 16º a 18º 

Notas de Degustação:

Vinho tinto rubi com reflexos violáceos, boa intensidade, lagrimas rápidas que tingem a parede da taça.

No nariz franco, complexo com leves notas de ameixas e envolventes nuances de cedro, algo de alcaçuz. Na boca extremamente envolvente e equilibrado, com belíssimo ataque macio, aveludado, porém de uma intensidade avassaladora, belíssimo corpo, acidez à altura de equilibrar os 14,5º de álcool, taninos potentes, porém redondos, retro olfato confirmando a fruta, o cedro e inovando em suaves aromas florais.
Um vinho de porte,  que impressiona e seduz, um primor que realmente escreve e marca a história, do universo vínico chileno. Sensacional, adoraria tê-lo constantemente, à minha disposição.

Importadora: Vinci

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Degustação gratuita de vinhos chilenos

Mais um momento descontraído para conhecer um pouco mais o universo do vinhos ou apenas curtir alguns rótulos novos.

Serão desta vez vinhos chilenos,  elaborados pela Viña Mar  da região de  Casablanca, oferecidos em degustação gratuita na Purpurina Oficina das Pizzas.

Serão 4 vinhos, um  Chardonnay, um Pinot Noir e um Cabernet Sauvignon da linha Reserva e da linha Reserva Especial um corte de Cabernet Sauvignon  e Carménère, duas potentes e emblemáticas uvas do Chile.

Serviço:

Viña Mar - www.vinamar.cl  
Data: 04 de junho 20h30
Local: Purpurina Oficina de Pizzas,
Rua Purpurina, 517, tel 3816-3749 – Vila Madalena – SP
www.oficinadepizzas.com.br

Espero que curtam a dica e a degustação

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Agora vamos de carménère no garimpo de vinhos abaixo de 50 reais.

Esfriou um pouco mais, e isto dá vontade de um bom e velho vinho carménère, eu curto esta uva, acho quente, aconchegante e com uma certa volúpia… Gosto, confesso que gosto bastante, tem sua vez na minha adega, aliás sou bastante flexível com as uvas, e com os estilos de vinhos, acho que cada um tem o seu lugar, depende do momento, da ocasião, basta que o vinho seja bom dentro do que se propõe.
No evento da Grand Cru tive a oportunidade de conhecer um dentro da faixa que estou garimpando pra indicar aos colegas.

Mancura Guardian Reserva Carménère – 2011
Vinícola: Mancura
Região: Vale Maipo – Chile

O vinho estagia por 1 ano em carvalho francês de 2º e 3º uso.

Vinho tinto de tom Rubi violáceo, nariz com fruta vermelha, e as notas de chocolate ao leite que me fazem localizar um carménère, nas boca um vinho macio, taninos redondos, apesar de jovem, bem agradável e harmonioso. Interessante na proposta, uma boa compra certamente, e vai harmonizar bem com carnes, uma calabresa fatiadinha passada no azeite, com cebolas e coisas do gênero, já que não mostra taninos muito aparentes, encarará melhor, o sal de alguns alimentos, isto é sempre vantagem dos vinhos menos encorpados.

Por isso sempre digo, que cada vinho, que tenha qualidade, terá o seu momento. Claro que quando o vinho é ruim, é ruim e ponto, afinal nada corrige por exemplo o amargor de um vinho mal vinificado, daqueles que se prensa tudo junto, uva, engaço, folhas, pedaço de pedra, e por ai vai ou aquele que já é resultado da segunda ou terceira prensagem forte, onde só se esmaga as sementes e o engaço, pois o sumo da uva já foi embora, faz tempo. Cuidado com esses!Esses sempre tem preço baixo. 

Preço: R$ 38,00

Importado pela Grand Cru. 

Veja a lista completa do meu garimpo de vinhos abaixo de 50 reais AQUI 

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Casillero del Diablo - Reserva Privada 2009

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Rótulo:  Casillero del Diablo Reserva Privada Produtor: Concha y Toro País: Chile Região: Vale do Maipo e Vale do Rapel Safra: 2009 Álcool: 13,5% Assemblage:     65% Cabernet Sauvignon                 35% Syrah              OBS:   14 meses em carvalho francês. Medalha de ouro no Concours Mondial de Bruxelles 2011
Notas de Degustação:  Vinho tinto de cor rubi, brilhante e de boa intensidade. Franco,  com menos presença de frutas, persistindo um leve toque de ameixas, sente-se algo de pimenta e um leve tostado, remetendo a café em grão, no momento da moagem. Na boca equilibrado, bom corpo, taninos de boa potencia, porém elegantes, álcool e acidez em boa relação, boa estrutura e persistência, um belo vinho, que deve agradar pela elegância e equilíbrio, e em especial uma complexidade extra, adquirida por mérito do conjunto e dos meses de carvalho. Por Camila Helena em 21 de agosto de 2011
Recomendações: Temperatura de Serviço: 16º a 18º

Camila Helena - Vinho e Delícias