O Ritual do Vinho: Degusta-se ou bebe-se? A implicância com os adeptos de cada grupo é mútua…

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O universo do vinho é tão rico é eclético que permite aos seus integrantes atuarem das mais variadas formas, podemos degustar um vinho podemos estudá-lo, querer muitos detalhes de seus processos, podemos apreciá-lo em condições especiais ou  podemos apenas abrir uma garrafa colocar em um copo e bebê-lo, existe liberdade maior do que está? Este universo vínico, como costumo chamá-lo, respeita a todos, o ser humano é que costuma ser fator complicador, os que gostam de beber vinho, criticam os que gostam do ritual da degustação, os que curtem a degustação implicam com os que apenas os bebem e por ai vai…
Mas os vinhos estão  ai, para serem apreciados seja desta ou daquela maneira, não existe apenas uma única forma, existe sim uma predisposição para esta ou aquela forma, eu por exemplo gosto do ritual, aprecio desde o som do vinho sendo deitado na taça, das cores que se esparramam, da dança na taça que permite o liberar dos véus dos aromas, de sua espuma ansiosa por espaço depois de estar contida, sob toneladas de pressão, no caso de um espumante, aprecio desvendar as nuances de seus enigmáticos e muitas vezes indecifráveis aromas, que ao serem liberados me fazem sentir passeando por um pomar de laranjeiras em flor, sentada à frente de uma baciada de ameixas maduras, sentir minha mão repleta de amoras suculentas, caminhar por entre ervas recém umedecidas pela chuva, sentir-me deitada na relva apreciando a paisagem… Ao colocá-lo na boca já ter em minha mente, uma expectativa de sabor e ainda assim estar diante dos mistérios dos sabores que muitas vezes surpreendem com o resultado…mas cada um é um, esta é a minha forma, não é a única… Escolha a sua forma aquela que combina com o seu momento, e esqueça os demais, respeite sua escolha, apenas não cometa excessos, afinal se você não liga para a deselegância de um porre de vinhos, certamente ligará para a ressaca de vinho que  é uma das piores experiências que um ser humano pode experimentar…rssss…
Mas se você como eu, tiver um escolha voltada à descoberta, com capacidade de desvendar e multiplicar esta experiência em mil outros prazeres, então leia estas dicas que irei postar daqui para frente, orientando quem quer conhecer um pouco mais dos rituais de degustação, que podem ser seguidos em casa,  com os amigos, com a família, à dois num encontro romântico, tem coisa melhor, aliás vinho combina mesmo com momentos à dois não acham? mas vinho combina também com momentos de reflexão, portanto porque não degustá-lo só…você em conexão com você mesmo, nós até dizemos que alguns vinhos são vinhos de meditação, por tão impares e especiais, porque não?
Fica o convite, fica a reflexão, não critique as escolhas dos demais, afinal, gente já estamos em 2012, está mais do que  hora de desenvolvermos um pouco mais de flexibilidade não acham, respeito, compreensão, respeitar as diferenças… Não nego que soa esquisito para mim, pensar em tomar vinho num copo descartável destes de festinhas de aniversário, ou de requeijão… não seria nunca a minha primeira opção, mas se não tivesse outro a mão, porque não? Para mim,  ainda seria preferível do que beber o vinho no gargalo…rs… e certamente se tivesse que optar por um dos dois ficaria com o vinho…rs… Tudo vai do momento, da ocasião das circunstâncias… A vida é muito mais descomplicada do que as pessoas costumam ver… É a velha história, você não vai à um casamento de sandália havaiana, e nem à praia de longo e salto alto, assim porque não apreciar os requintes de cada situação, mas lembrando que não é preciso rigidez, que a vida pode ser simples e trazer prazeres também, sua capacidade de curtí-los é que conta, afinal de nada adiantará todo o requinte de vinhos caríssimos, de taças e serviço impecáveis, se você não consegue se soltar e ser feliz… Não acha?…
Bom, deixando o papo de psicóloga existencialista de lado… vamos ao vinho, que é o que interessa neste blog...Smiley piscando
Amanhã mesmo as dicas iniciais:

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