Esse papo de simplificar o vinho

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Fico um pouco irritada, com a superficialidade de algumas pessoas, que abordam temas apressadamente, como criança que engole sem mastigar…

O tema é o eterno simplificar o vinho, que alguns consideram rebeldia saudável pregá-lo. Eu discordo, porque na verdade, estão sim é fazendo a apologia do comércio, que o que quer mesmo é vender, ter o máximo de lucro e nada mais, ingênuos compram a ideia e seguem pregando-a.
Na minha modesta opinião, um tema deve ser esgotado, antes de se tornar lema de alguém.

Simplificar o vinho… Como?

Estimulando as pessoas a bebe-lo no gargalo, no copo descartável, ou o que?

Já disse isto aqui em meio a outros temas, mas agora resolvi tornar o assunto o tema principal.
A meu ver, não são os rituais do vinho, como uma taça especial para ele, ou o uso do decanter para aerá-lo, ou uma temperatura correta, que o afasta das mesas das pessoas, e sim o preço dele, portanto não existe o simplificar o vinho existe sim o baratear o vinho, e a luta é esta, pela redução da sobrecarga cambial,  ou seja, menos impostos, para os importados e para os nacionais e se possível impostos zero para os nacionais, isto é o que simplificará o vinho.

O resto é blá blá blá, de quem fala apressadamente, sem analisar um dado e sem perceber, que está sendo manipulado por interesses políticos e comerciais.

Cada um entenda como quiser, mas sugiro que use os recursos que tem, sua capacidade analítica, para chegar a alguma conclusão, afinal, quem não pode comprar algumas taças de vinho, certamente que não poderá comprar uma garrafa dele e se querem popularizar o vinho, lutem para que o tenhamos com qualidade boa, no preço das cervejas do dia a dia…que por sinal, todos gostam de apreciá-las, no copo correto e em uma temperatura correta.

Porque será? Já pararam para olhar por este ângulo?


Enoabraços,
Camila H. Coletti

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