Degustar um vinho tecnicamente, existe alguma valia no que se lê por ai? PARTE 1

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Existem alguns setores bastante complexos no universo  dos vinhos, um deles  seria a habilidade para degustar qualitativamente um vinho, aliando  conhecimento técnico, ao treinamento realizado na prática em degustações de qualidade com condições técnicas, não na litragem,  como dizem alguns enófilos, afinal nunca se precisou conhecer sobre uma bebida para poder saboreá-la e menos ainda para tomar bebedeiras. Uma coisa é beber tecnicamente o que muitas vezes, até implica em não engolir a bebida.

É preciso unir as duas ações para se chegar à uma degustação habilidosa quando o objetivo é fazer a análise de um vinho, para  torná-la pública, ou para ser reconhecida como instrumento de valor na escolha de um vinho.

Não entrarei no mérito da questão, se as análises que andam por ai em blogs da vida, são ao menos razoáveis e se devem ou não serem levadas em consideração… porque acredito que cada um já sabe separar o joio do trigo e se não sabe, está na hora de começar a aprender, afinal estamos falando de vinhos e os leitores já devem ter mais de 18 aninhos…

Uma coisa é beber vinho, já disse isto antes, e outra é degustar, se quer beber beba…curta e seja feliz…o vinho é delicioso mesmo e combina com todas as ocasiões da vida, não é preciso se preocupar com o tom que apresenta na taça, com a presença ou não do halo, com as lágrimas com os aromas, os taninos, o equilíbrio, a persistência, a estimativa de  guarda e estas informações que instigam tanto um especialista…Quando se bebe um vinho, você só tem que gostar ou não gostar….e ser feliz…Não é bom? Mas se a opção é esta, CURTA, beba, e não venha querer dar uma de especialista…Cada macaco no seu galho,

Agora, se quer degustar e em especial se quer falar sobre isto e dividir impressões, então o papo é outro. Comece estudando e continue por anos… porque você vai precisar aprender muitas coisas, antes de poder se considerar um degustador experiente de vinhos, e não será só isto, de início, você vai aprender técnicas, depois terá que incorporar estas técnicas  e finalmente você deixará o achismo de lado, deixará de achar um vinho bom, médio ou ruim, ou ficar assinalando que é um bom custo-benefício, que é o que mais se lê nas “recomendações” dos NÃO especialistas, ou seja dos curiosos…Isso é muito chato e uma perda de tempo. ……..LEI A SEQUÊNCIA no próximo post
Parte 2 – AQUI
Enoabraços,

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