Bottarga com vinho tinto? Ousada o suficiente? E porque não?
Gosto de pratos rápidos, práticos, abro mão de passar horas na cozinha, com prazer, mas não abro mão do sabor, assim vou ajustando misturas de sabores e é claro vendo as possibilidades de harmonizações. e já adianto que detesto qualquer amargor e sou muito sensível a ele.
Desta vez a coisa foi pra lá de ousada, pois via de regra, bottarga seria ingrediente para harmonizar com brancos, espumantes e no máximo rosés.
Como acredito que a regra é para quem não conhece o universo dos vinho, com suas surpresas e maravilhas, resolvi arriscar, é claro, que nestas situações, são necessários testes, pensei nos vinhos que tinha aqui e escolhi o Sierra Cantábria Selección, que é um tempranillo fantástico, versátil, que adoro, e é grande companheiro nas minhas incursões culinárias do dia a dia, com seus taninos integrados e elegantes, permeados por acidez que equilibra os seus 13,5º de álcool, e aquele ataque macio em boca, que acompanha muito bem aquele momento em que você senta para relaxar.
Para quem não conhece, a bottarga é um preparado em forma de barrinhas envoltas em parafina, é um prensado de ovas do peixe Muggine (um tipo de tainha) secas e defumadas, da Região da Sardenha, também conhecida como caviar da Sardenha.
Gosto de pratos rápidos, práticos, abro mão de passar horas na cozinha, com prazer, mas não abro mão do sabor, assim vou ajustando misturas de sabores e é claro vendo as possibilidades de harmonizações. e já adianto que detesto qualquer amargor e sou muito sensível a ele.
Desta vez a coisa foi pra lá de ousada, pois via de regra, bottarga seria ingrediente para harmonizar com brancos, espumantes e no máximo rosés.
Como acredito que a regra é para quem não conhece o universo dos vinho, com suas surpresas e maravilhas, resolvi arriscar, é claro, que nestas situações, são necessários testes, pensei nos vinhos que tinha aqui e escolhi o Sierra Cantábria Selección, que é um tempranillo fantástico, versátil, que adoro, e é grande companheiro nas minhas incursões culinárias do dia a dia, com seus taninos integrados e elegantes, permeados por acidez que equilibra os seus 13,5º de álcool, e aquele ataque macio em boca, que acompanha muito bem aquele momento em que você senta para relaxar.
Para quem não conhece, a bottarga é um preparado em forma de barrinhas envoltas em parafina, é um prensado de ovas do peixe Muggine (um tipo de tainha) secas e defumadas, da Região da Sardenha, também conhecida como caviar da Sardenha.
Bom, como cheguei em casa, depois de um dia corrido, não iria passar horas na cozinha, então seguindo a sugestão do Jacques do Empório Granelli, que conheci no evento do Vino & Sapore, usei a bottarga que eu comprei no mesmo evento, ralado sobre o macarrão.
Preparei um macarrão integral, e ralei bottarga, puxando-a no azeite, com apenas cebolinhas frescas fatiadas.
Apenas isto e a temperatura ambiente facilitou, não pedindo que eu reduzisse a temperatura do vinho, o abri e testei, o resultado foi delicioso, não houve nenhuma incompatibilidade, nem pelo fato do salgadinho da bottarga e menos ainda, com o defumado dela, pois ambos poderiam gerar animosidades.
Menos ainda houve incompatibilidades, dos taninos do vinho, com os sais do peixe, que poderiam gerar, aquele toque metálico, de quem acabou de morder o garfo…rs…
O mais interessante foi, que além de não haver incompatibilidades, houve a deliciosa sensação de descoberta de um sabor inusitado, que foi agradável ao paladar, o sabor do peixe defumado com o do tempranillo tinto.
Preparei um macarrão integral, e ralei bottarga, puxando-a no azeite, com apenas cebolinhas frescas fatiadas.
Apenas isto e a temperatura ambiente facilitou, não pedindo que eu reduzisse a temperatura do vinho, o abri e testei, o resultado foi delicioso, não houve nenhuma incompatibilidade, nem pelo fato do salgadinho da bottarga e menos ainda, com o defumado dela, pois ambos poderiam gerar animosidades.
Menos ainda houve incompatibilidades, dos taninos do vinho, com os sais do peixe, que poderiam gerar, aquele toque metálico, de quem acabou de morder o garfo…rs…
O mais interessante foi, que além de não haver incompatibilidades, houve a deliciosa sensação de descoberta de um sabor inusitado, que foi agradável ao paladar, o sabor do peixe defumado com o do tempranillo tinto.
Aprovadíssimo, agora posso sugerir esta harmonização aos amigos, com segurança, especialmente para aqueles que não abrem mão de um tinto, não posso falar sobre os demais tintos, mas com o Sierra Cantábria Selección, deu super certo.
Eu falarei mais sobre este vinho, ele tem me acompanhado em ousadias culinárias, um vinho bastante versátil além de pleno de sabor e aromas. Maravilhoso e com custo x qualidade imbatível.
- Prato: Macarrão integral com azeite, bottarga e cebolinhas
- Vinho: Sierra Cantábria Selección 2011
100% Tempranillo – Rioja – Espanha
Preço: R$ 56,00 – Península Vinhos
Foi ousado não foi, imaginar que peixe, e em preparado de intenso sabor, poderia harmonizar-se com um Rioja tinto?
Isto prova que muitas vezes a ousadia É NECESSÁRIA!…
Como o oxigênio, certo?…
Empório Granelli: Rua José Félix de Oliveira, 991 lj 7 – G. Viana – SP
Península Vinhos
Vino e Sapore
Enoabraços,
Empório Granelli: Rua José Félix de Oliveira, 991 lj 7 – G. Viana – SP
Península Vinhos
Vino e Sapore
Enoabraços,
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