Minha proposta sempre foi uma luta pela diminuição dos impostos dos vinhos nacionais, e mais ainda, a inserção do vinho como alimento, como acontece em países do velho mundo, a exemplo do citado na matéria de Jorge Lucki no Valor Econômico da semana passada, sobre a inserção do vinho como alimento na Espanha, sendo assim, também na França, Alemanha e no Reino Unido com incrível taxação de 0%. Veja AQUI um breve resumo que escrevi em um post antigo, sobre os impostos de vinhos no Brasil e em alguns países.
Abaixo a análise do consultor Adão Morellatto, sobre o desenvolvimento e crescimento dos principais países dos quais compramos vinhos, publicada na íntegra, em 11 de junho no site Artwine.
...Entre Janeiro e Junho de 2012, o segmento de Vinhos Importados (somente vinhos finos) aqui não entram as categorias de Vinhos Espumantes e champanhe para uma melhor interpretação, cresceu 14,93% em valor e 12,61% em volume, evidenciando como nos anos anteriores, uma valoração em detrimento do crescimento quantitativo. Esta análise é comparativa com o 1º semestre de 2011.Quanto a performance dos players, assim se posicionaram:1º - CHILE = Já há alguns anos, já dita as regras mercadológica's, com sua exponencial participação, fazendo presença de forma vertiginosa e pródigas, com várias empresas de grande e médio porte atuando com penetração e influência em larga escala, participa neste semestre com 36,63% em valor e 41,46% em volume, mesmo valorando seus vinhos em 2,96%.2º - ARGENTINA = Embora apresentando uma ligeira queda de 5,28% em volume, porém com uma excepcional valoração de 13,31%, houve um crescimento de 7,63% em valor. Definitivamente, os brasileiros descobriram o grande potencial de seus vinhos mais elaborados e mais finos para o mercado brasileiro. Com maior preço e mais qualificados, seus vinhos são em média 22,37% mais caros que os exemplares chilenos.3º - PORTUGAL = Caminha na média do crescimento geral, participando com 14,09% em valor (idêntico ao mesmo período de 2011) e com 13,62% em volume, deixando claro que houve um redução nos custos de vinhos oriundos do país em quase -17,85%. Sinais da crise na Europa? Pode ser, saberemos com mais exatidão ao longo do ano de 2012.4º - ITÁLIA = apresentou uma queda de -11,41% em valor e de -15,07% em volume. Estou verificando na origem se esta performance se manifesta da mesma maneira em outros mercados ou se é um caso específico para o Brasil. Respectivamente participa com 10,67% de valor e de 13,49% em volume. 5º - FRANÇA = Em linha de crescimento com o mercado, com participação de 7,31% em valor e de 3,53% em volume e também apresenta uma pequena queda na média de preços com -3,77%, com preço médio de USD 5,67.6º - ESPANHA = Creio que não é somente no futebol que a "Fúria" tem conquistado méritos e glórias, por aqui também, os espanhóis têm apresentado resultados dignos de sua qualidade e competência, neste semestre apresentam um crescimento de 20,33% de valor e de 45,15% em volume, mesmo com uma queda no custo médio de -20,63%. Ainda é incipiente sua participação: 4,71% em valor e de 3,55% em volume.
7º - DEMAIS PAÍSES: Especial atenção para alguns países neste quadro, é o crescimento da Africa do Sul, com 146%, Grécia com 167,85%, Uruguai com 60,50% e Estados Unidos com 44,44%.
"Análise de minha inteira e total responsabilidade, estando permitido sua divulgação, informação e publicação, na integralidade, sem mudanças do conteúdo". (Adão Morellatto)
INTERNATIONAL CONSULTING:
ADÃO AUGUSTO A. MORELLATTO
Fonte: MDIC, BACEN E SRF. Trecho do site ARTWINE
Enoabraços
Camila H. Coletti - (www.vinhoedelicias.com.br)
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