Série 12 Vinhos Especiais: Sexto Vinho

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Não negarei minha paixão por estrelas… Um champagne é um dos vinhos mais fascinantes do planeta, pela história, pelo processo, pelo terroir e especialmente pelo que ele propicia aos sentidos… Não adianta ficar falando de champagnes que você degusta numa degustação especial  e nunca mais eles farão parte de sua vida, com outro vinho isto não importa, mas um champagne não, afinal ele é necessário, como dizia Napoleão. Concordo com ele,  o champagne tem que fazer parte da nossa vida, por isso tem que ter preço possível, empáfia aqui não cabe, uma coisa que eu aprendi sobre os champagnes, lembro-me bem das aulas do Professor Arthur Azevedo da ABS,  e que nunca mais me esquecerei é que uma casa de Champagne se conhece pelo champagne básico, é nele que está todo o requinte e a qualidade do enólogo,  que trabalha um corte incrível de muitos vinhos bases, de muitas safras e de muitas produções e de terroir diferenciados, para poder manter ano após ano, o “estilo” da casa, e é só por isto, que podemos ter prazer em voltar a beber um champagne do qual nos lembramos do sabor e assim ter “aquele sabor” de volta às nossas taças. Isto é incrível, não é a toa que o enólogo de Champagne é considerado o melhor do mundo e o mais bem pago.
Eu tenho 3 champagnes que aprecio especialmente, mas este é o que mais fez parte de minha vida. Amo o seu equilíbrio entre frutas e aromas de panificação, não é fácil encontrar isto nos demais, existe também uma leveza associada a uma presença marcante que me fascina. Os outros dois que admiro muito também são da linha básica, das Casas  Taittinger e da Gosset.


Voilá,  que venham as estrelas… Santé!

Enoabraços



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