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Arthur Azevedo, diretor da ABS-SP comenta acordo da salvaguarda


Reproduzo na integra a notícia do acordo,  com os comentários de Arthur Azevedo, comentários que apoio integralmente.

VALOR ECONÔMICO: Acordo evita salvaguarda contra vinho importado

Sérgio Ruck Bueno e Sergio Leo

Hoje

Depois de um mês de negociações difíceis, as vinícolas brasileiras chegaram a um acordo com importadores, encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento. O entendimento prevê esforços conjuntos para dobrar as vendas de vinhos finos nacionais até 2016, para 40 milhões de litros por ano


Depois de um mês de negociações difíceis, as vinícolas brasileiras chegaram a um acordo com importadores, encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento. O entendimento prevê esforços conjuntos para dobrar as vendas de vinhos finos nacionais até 2016, para 40 milhões de litros por ano.

Para 2013, a meta é vender 27 milhões de litros, alta de 35% sobre as projeções para este ano. Os detalhes do acordo serão divulgados hoje, em São Paulo. O pedido de salvaguardas havia sido apresentado no ano passado pelos representantes das vinícolas, porque os importados dominam quase 80% do mercado brasileiro de vinhos finos. 

O acordo prevê que pelo menos 25% dos vinhos finos à venda nos supermercados serão nacionais. (NOTA DO EDITOR DE ARTWINE- isso equivale a uma intervenção governamental em negócios particulares, uma prática típica de estados totalitários e bem ao gosto de certos setores da economia brasileira, que adoram medidas protecionistas. Será que o consumidor também será obrigado a comprar 25% de vinhos brasileiros quando comprar vinhos?)

Hoje, em muitos casos, essa fatia não passa dos 10%. Já nos demais estabelecimentos, como lojas especializadas, a participação será de no mínimo 15%. Atualmente há importadores de vinho que trabalham apenas com produto estrangeiro. (NOTA DO EDITOR - e por acaso isso é proibido?  O nome diz IMPORTADORES - e só se IMPORTA produtos estrangeiros - óbvio não? Ou perdi alguma coisa? Ou o Rio Grande do Sul declarou independência do Brasil e eu não fiquei sabendo?)

Considerando os vinhos comuns, o objetivo é aumentar o consumo per capita da bebida no país, seja brasileira ou importada, de 1,9 litro para 2,5 litros por ano até o fim de 2016. Na Austrália, por exemplo, o volume chega a 30 litros por habitante.

Outra iniciativa prevista é a realização de rodadas de negócios no primeiro bimestre de 2013 entre importadoras e pequenas e médias vinícolas brasileiras. A intenção é que os importadores incluam rótulos nacionais nas suas redes de distribuição, a exemplo do que já fazem a Porto Mediterrâneo, de Santa Catarina, que vende os vinhos elaborados pela Viapiana, de Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul, e a Mistral, de São Paulo, que representa a vinícola gaúcha Vallontano, do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves.

(NOTA DO EDITOR - isso deveria ser voluntário e não compulsório - se o vinho não vender, quem fica com o prejuízo?)

http://www.artwine.com.br/noticias/273/acordo-evita-salvaguarda-contra-vinho-importado

Os importadores também se comprometeram a não trazer para o país vinhos finos a preços "aviltantes". Os produtores queriam estabelecer um valor mínimo de US$ 24 por caixa de 12 garrafas e os importadores defendiam um piso de US$ 12, mas por enquanto não foi fixado um valor de referência.

(NOTA DO EDITOR - isso vai tornar inviável a presença de vinhos abaixo de R$ 20,00 em qualquer estabelecimento comercial no Brasil - prejuízo para o consumidor)

A partir de agora, o fluxo de importados será monitorado por um grupo de trabalho, que enviará relatórios trimestrais ao Ministério do Desenvolvimento. Se os objetivos previstos no acordo não forem alcançados, a indústria não descarta reapresentar o pedido de salvaguardas. (NOTA DO EDITOR - isso se chama AMEAÇA E CONTROLE ESTATAL SOBRE NEGÓCIOS PARTICULARES - com todas as letras).


O acordo prevê ainda apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), da Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Bebidas (ABBA) e da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) às reivindicações feitas pelas vinícolas ao governo federal, como redução de impostos, combate ao contrabando, alongamento das dívidas dos produtores de uvas e programas de escoamento da produção,

e a criação de um fundo de promoção do mercado vitivinícola, que será formatado pelo grupo de trabalho.

(NOTA DO EDITOR - mais uma vez o principal interessado, o consumidor, não foi consultado...)

Serão desenvolvidas ações para incentivar bares e restaurantes a incluírem o produto brasileiro em suas cartas de vinhos, para qualificar os trabalhadores nas seções de vinhos das redes de supermercados e parcerias com a Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) e a Sociedade Brasileira de Amigos do Vinho(SBAV).

As vinícolas também mantiveram o compromisso, expresso no pedido de salvaguardas enviado ao ministério, de investir para "reduzir custos de produção, promover os produtos nacionais e aumentar os ganhos de escala" para ampliar competitividade. (NOTA DO EDITOR- que tal se comprometer também a baixar os preços?)

No requerimento encaminhado ao governo em 2011, o setor prometeu "ampliar e desconcentrar" a produção de uvas viníferas no país e a investir, em oito anos, R$ 219 milhões na implantação de 3 mil hectares de novos parreirais e R$ 40 milhões em ações de marketing.


A análise técnica sobre o pedido da indústria nacional foi concluída há mais de um mês pelo ministério. Embora os analistas apontassem inconsistências no requerimento, com forte risco de contestação na Organização Mundial do Comércio (OMC), o secretário-executivo do ministério, Alessandro Teixeira, chegou a sinalizar aos importadores e revendedores que o governo estaria disposto a adotar a medida (provavelmente imposição de cotas), a menos que houvesse entendimento no setor privado.

Os produtores chegaram a sugerir cotas informais. (NOTA DO EDITOR- o lobo perde o pêlo, mas não perde o vício...eles não irão desistir)


Os revendedores, entretanto, assessorados pelo consultor Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do governo Lula, argumentaram que seria mais vantajoso promover o aumento do consumo de vinho no país, para acomodar a produção nacional e a importada, com iniciativas para divulgar o vinho brasileiro - que vem, aliás, ganhando mercado no exterior, inclusive na China e nos Estados Unidos.

Os importadores e revendedores temiam que, mesmo sem aplicação de salvaguardas, o governo adotasse medidas não tarifárias, como etiquetas especiais ou licenças específicas, criando barreiras pouco transparentes à entrada do vinho importado. (NOTA DO EDITOR - em outras palavras, se sentiram ameaçados...)

Já os produtores sentiram o golpe da reação contrária ao pedido de proteção comercial, que incluiu campanhas negativas nas redes sociais e boicote ao vinho brasileiro por grandes restaurantes.

Fonte: Valor Econômico

Fonte do artigo nesta forma acima com os comentários: ArtWine

ATENÇÃO...Produtores de vinhos brasileiros vão SUSPENDER o pedido de salvaguardas...


Segundo notícias do estadão, até segunda-feira tudo ficará resolvido, pois acordo entre produtores, importadores e varejistas está sendo finalizado e na segunda dia 22 teremos novidades, vejam o artigo completo de 19 de outubro abaixo.

Presente de aniversário pra mim, tanto que nem resisti e não pude deixar a notícia para amanhã...finalizo as festividades do meu niver com esta notícia agradabilíssima!!!!...;-)

Vamos aguardar as novidades nesta próxima segunda.

Segue notícia...


Acordo retira pedido de salvaguarda ao vinho
  • 19 de outubro de 2012|
  •  
  • 20h18|
  • Por Jose Orenstein
Produtores de vinhos brasileiros vão suspender o pedido de salvaguardas aos vinhos nacionais. Um acordo entre produtores, varejistas e importadores está sendo finalizado em São Paulo neste fim de semana e será anunciado oficialmente na segunda-feira, 22. Segundo Ciro Lilla, da Mistral, maior importadora de vinhos no País, também foi assinado em Brasília nesta sexta-feira, 19, um termo de princípios “para promover e aumentar o consumo de vinhos no Brasil”.
Os supermercados vão se comprometer a dar maior espaço nas gôndolas aos vinhos nacionais e as importadoras devem aumentar significativamente o número de vinhos brasileiros em seus catálogos. Os produtores nacionais reclamam que os importados entram a um preço muito baixo. ”Não consideramos os vinhos importados como inimigos, mas também não aceitamos concorrência desleal”, disse a Ibravin (Instituo Brasileiro do Vinho).
Em março deste ano, o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) abriu investigação para ver se de fato as importações de vinhos no País estavam prejudicando os produtores nacionais. Em 2011, a Ibravin, a Uvibra (União Brasileira de Vitivinicultura), a Fecovinho (Federação das Cooperativas do Vinho) e o Sindivinho (Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul) haviam protocolado o pedido de salvaguarda argumentando que o aumento das importações de vinhos afetava sua produção. A salvaguarda é uma medida técnica que visa proteger um setor por meio de aumento do imposto de importação ou de restrição quantitativa.
A investigação causou rebuliço na gastronomia nacional, como mostrou o Paladar em abril . A demanda dos produtores nacionais despertou a ira dos consumidores de vinho diante da perspectiva de restrição aos importados. Alguns restaurantes, como o Dalva e Dito, de Alex Atala, retiraram os vinhos nacionais de suas cartas. Roberta Sudbrack, do Rio, e o Grupo Fasano, em São Paulo, também boicotaram as garrafas brasileiras em protesto contra a medida.
Essa repercussão, aliada a um pedido do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio  Fernando Pimentel, motivou os produtores a sentarem à mesa com varejistas e importadores para chegar a um acordo e suspender o pedido de salvaguarda há dois meses.  Desde então, já foram dez reuniões até que se chegasse a uma posição comum.
As quatro entidades que protocolaram o pedido de salvaguarda se comprometem agora a suspendê-lo junto ao MDIC, mas, se os termos do acordo não forem cumpridos, podem reabri-lo a qualquer momento. O parecer definitivo do MDIC sobre ainda não foi dado, mas era esperado para este mês. A iminência desse parecer foi também um dos fatores que motivou o acordo. A imposição de um preço mínimo para a entrada de vinhos estrangeiros, aventada como possível termo do acordo do setor, não deve ocorrer na prática.
BLOG DO ESTADÃO 
Será que já podemos festejar?

Enoabraços...

Bordeaux elaborado em Château de propriedade chinesa??? O que você acha?

Château-Lafite-Rothschild_vinhoedelicias

Já  pensaram que um dia desses saberemos que por exemplo o Château Latour, o Lafite, o Pétrus, o Le Pin, o Haut Brion, o Cheval Blanc, o Margaux… podem vir a  ser de propriedade chinesa?

Não dá a sensação de que algo está fora de lugar?

Clase-Magistral-de-Chateau-Lafite-Rothschild-vinhoedelicias
Nos últimos tempos tem sido bastante constante, a compra por chineses de propriedades na região de Bordeaux.

Uma das propriedades vendida recentemente,  foi o Château Bel Air, da região de Entre-Deux-Mers que está aqui no Brasil trazido pela Mistral, que foi adquirida por um industrial chinês de Shanghai, que é proprietário de um grupo de empresas com 8 fábricas e uma cadeia de lojas de vinhos e bebidas espirituosas, onde comercializa em especial vários vinhos da região de Bordeaux, dentre eles o Château Bel Air. 

O Château em questão produz Bordeaux e Bordeaux Supérieur, e o antigo proprietário, o Monsieur Philippe Moysson, que não possui sucessor considerou que em face às condições econômicas do país seria esta a melhor medida….
Fonte

C’est comme ça!….Sem palavras…….

Enoabraços,

Camila H. Coletti

Brasil é o unico grande produtor mundial de Espumantes a Pedir Salvaguarda


Fantástica matéria de Rogério Rebouças, com dados reais uma análise sobre taxas de importação e a repercussão do pedido de salvaguardas, para o Jornal do Brasil, coloco na íntegra abaixo e vai para a minha sessão de notícias do vinho... Não posso me abster de um comentário, quanta desinformação dos mentores deste projeto de salvaguarda do vinho, que visão limitada e curta, embasada apenas na ganância. Lamentável e pior, vergonhoso para qualquer brasileiro...


25/07/2012 - 09:19 | Enviado por: Rogerio Reboucas - Conexão Francesa - Jornal do Brasil - Fonte


Comitê Europeu do Vinho: salvaguardas podem gerar escalada de represálias


Mantendo meus enocolegas informados, 
sugiro a leitura deta entrevista feita por Rogério Rebouças do Jornal do Brasil 
com o Sr. José Ramon Fernandez, Secretário-Geral do Comitê Europeu das Empresas do Vinho.
A seguir matéria na íntegra. 

Comitê Europeu do Vinho: salvaguardas podem gerar escalada de represálias


José Ramon Fernandez

O espanhol José Ramon Fernandez, 

Secretário-geral do Comitê Europeu das Empresas do Vinho. Foto divulgação.


Salvaguarda do vinho: Começam as reações internacionais




Pessoal, agora acredito que começaremos a ser ouvidos... as cobranças começam a parti de comitês integrados por diversos países influentes e dos quais o Brasil depende  em outros aspectos como no caso da exportação de diversos produtos.


A reação à salvaguarda do vinho,
para qualquer um, com um mínimo de bom-senso já  era esperada... Leiam abaixo pelo link direto da matéria.
Fonte: O Estado de São Paulo sábado 28/04/2012
Link para a matéria completa

Fasano tira vinhos nacionais da carta dos 10 restaurantes do grupo, em repúdio às salvaguardas.


Notícia: Manoel Beato, prestigiadíssimo sommelier chef do grupo Fasano, e professor da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo, anunciou que está retirando os vinhos nacionais das cartas dos 10 restaurantes do grupo Fasano, embora a carta de vinhos não tenha uma vasta coleção de rótulos nacionais, pois dos 350 rótulos da carta de vinhos do Fasano, somente 10 vinhos são nacionais, segundo ele, um volume pequeno, mas que tem peso na imagem do vinho brasileiro.
Veja matéria completa que foi publicada  na Revista Menu de 19 de março de 2012

Revista Menu 

Enoabraços,

Jancis Robinson - Importação brasileira do vinho ameaçada - Matéria completa com tradução.


 Foi publicada no dia 23 passado a matéria de Paul Medder no respeitadíssimo site inglês jancisrobinson.com, da Master of Wine mais conhecida e conceituada do mundo: Jancis Robinson

Leiam na integra agora, devidamente TRADUZIDA  para o português por Marcello Borges e  disponibilizada via facebook por Arthur P. de Azevedo, diretor da ABS-SP


Em português:
Artwine - Arthur Azevedo

Original disponível no site de Jancis Robinson
www.jancisrobinson.com



Reunião de notícias do vinho e matérias nacionais a respeito AQUI

Enoabraços,

Jancis Robinson: Importação brasileira de vinho ameaçada




Começamos a ter nosso dissabor no mundo do vinho, mais conhecido como "salvaguarda" correndo mundo, hoje 23 de março de 2012, foi publicada a matéria, no respeitadíssimo site inglês jancisrobinson.com, da Master of Wine mais conhecida e conceituada do mundo: Jancis Robinson.
Havia disponibilizado a matéria no original em inglês e com a tradução automática, mas como localizei uma tradução à altura, eu a disponibilizei no seguinte post, posterior a este.
Veja no link:




Leiam matérias nacionais a respeito AQUI

Luiz Horta - Salvaguardem-nos das salvaguardas - Análise


Notícias do mundo do vinho
Luiz Hirta comenta em sua coluna, Paladar, do Jornal o Estado de São Paulo, sua posição quando ao caso das salvaguardas do vinho nacional, não sei se os colegas estão a par deste peso que caiu sobre nós os apaixonados pela bebida de Baco. Seu foco principal na matéria é a qustão do acesso ao vinho devido o preço do mesmo estar fora das condições do consumidor brasileiro, devido é claro à alta taxação do produto, que em outros países é considerado como alimento e entra na sexta básica de diversos países na Europa, chegando a ter até taxação zero.

Leia a matéria título desta pelo link:

Luiz Horta - O Estado de S.Paulo, caderno Paladar.

Polêmica recente...Salvaguarda do vinho brasileiro...Cadê a liberdade do consumidor?


Esta semana, matérias foram veiculadas nas principais revistas, jornais e sites do país, sobre a suposta proteção ao  consumo do vinho nacional, que diga-se de passagem vem sendo vendido por um preço exorbitante se comparado à vinhos que atravessaram o oceano e a suportaram a carga tributaria a intermediação, os custos do trajeto...enfim muita coisa... para entrar em nosso território.
Ao invés dos produtores nacionais brigarem por taxas menores para o vinho nacional, querem agora, que seja reduzida a importação de vinhos que tem valor competitivo.

Veja alguns dos links para estas notícias abaixo e tire suas próprias conclusões.

Mas e nós consumidores, não vamos nos posicionar?

Está na hora do povo brasileiro mostrar decisão e força, se algo como isto acontece, eu serei a primeira a passar a beber cerveja, coca-cola e água no dia a dia, ao invés de vinho e lanço esta proposta aqui...

Vamos por ordem nisto?

http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/03/governo-abre-investigacao-e-pode-proteger-vinhos-nacionais.html

http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/79417_AFASTA+DE+MIM+ESSE+CALICE
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/vinho-tambem-entra-na-mira-do-protecionismo
http://www.artwine.com.br/noticias/166/o-ovo-da-serpente

Enoabraços e OLHO VIVO!!!