Os melhores espumantes brancos do Circuito brasileiro de degustação – Parte 2


Não sou de notas e a meu ver, notas só do Jorge Lucki, Robert Parker, e Jancis Robinson, não posso considerar notas de pessoas que  não conheço o suficiente, para dimensionar nem seu conhecimento do tema vinho, e nem sua neutralidade em notas que não foram dadas às cegas, bem como a sua capacidade de separar variáveis, como o seu gosto pessoal. Assim, vamos deixar de lado isto de pontuação de vinhos, pois isto é tema apenas para concursos, ou seja avaliações às cegas, aqui em sites e blogs não cabe, e é totalmente desprovida de qualquer valor de credibilidade, por mais capacidade e conhecimento que a pessoa eventualmente  tenha, o que certamente não é o caso da maioria,  mas como disse, avaliações que não foram feitas às cegas, não dão recursos mínimos, de controles necessários de variáveis, que interferem crucialmente no resultado.

Então,  seguindo na lista de espumantes que me agradaram, já citei o Extra Brut da Campos de Cima e agora saliento também o brut, já apreciava ambos e foi apenas uma confirmação. O Brut, que se mostrou equilibrado, sedutor e envolvente.

E sigo com dois desconhecidos meus,
Da Dunamis  o Ar Brut, cheio de encantos próprios,


Uma novidade pra mim também, o Interessante  Sozo, pelo método champenoise, agradável em sabores e aromas.


Os já conhecidíssimos espumantes da Aurora, tanto o Blanc de blanc (100% chardonnay) como o Blanc de noir (100% Pinot Noir), fáceis de serem encontrados inclusive em supermercados, integrados e interessantes.

Não degustei no evento os espumantes da Casa Valduga, não sei se estavam lá, vi a linha Domno, mas não os degustei, pois o stand estava pouco acessível no dia, e não pude retornar no dia seguinte, porém, tenho degustado recorrentemente os espumantes Casa Valduga, pelo método champenoise, que aprecio e sempre me trazem bons momentos, estes indico sempre, estive no evento deles aqui em SP e não posso deixar de me fascinar pelo Maria Valduga, porém, com reservas ao preço de venda ao consumidor final, que fica em torno do preço de um champagne, que vem de uma região única no mundo todo, Champagne e que atravessa o oceano, nem falarei muito das taxações, pois os nacionais pagam quase o mesmo valor, pouca coisa menos, ou seja, o vinho está taxado demais, venha ele de onde vier, precisamos lutar contra isto ou acabaremos, vendo uma massa enorme de desempregados do setor em breve, e nós, tomando água, para matar a sede e imaginação para lembrar do que tínhamos em nossas taças, pois não existe qualquer bebida, que vá substituir a diversidade os sabores e aromas do vinho, os benefícios à saúde e os bons momentos propiciado por esta bebida que tem o poder de trazer para as nossas taças, pelo trabalho do homem, toda a expressão da natureza.

Enoabraços,

Camila H. Coletti

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